Lava-Jato: grampo liberado por Moro mostra que Lula deveria estar preso e Dilma, banida do governo

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O golpe perpetrado nesta quarta-feira (16) contra o Estado Democrático de Direito foi tramado de forma criminosa por Dilma Rousseff e Luiz Inácio da Silva, responsável pelo período mais corrupto da história nacional e que virou ministro para fugir das garras da Justiça.

Como se não bastasse a manobra delinquente que levou Lula ao comando da Casa Civil, o que configura claro desrespeito aos ruidosos protestos que ocorreram no último domingo (13) em todo o País, Dilma tratou de proteger o antecessor para que o mesmo não fosse preso a qualquer momento. Afinal, Lula é investigado por diversos crimes, como corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e tráfico de influência.

Após quase sete horas de conversa – entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta-feira – Dilma acertou a nomeação de Lula e comunicou-o por telefone que lhe enviaria um termo de posse falso – até porque a posse ainda não ocorreu – para ser usado em caso de extrema necessidade. Ou seja, no caso de o “Japonês da Federal” bater à porta do apartamento do petista com um mandado de prisão em mãos.

Contrariando o que normalmente acontece quando da nomeação de um ministro de Estado, a Presidência da República não esperou a edição do dia seguinte do Diário Oficial da União, determinando uma edição extra para que a nomeação de Lula passasse a vigorar imediatamente, conferindo ao chefe da quadrilha o chamado foro privilegiado.

A situação ganha contornos de extrema gravidade, porque no despacho que derrubou o sigilo da investigação sobre Lula, o juiz Sério Moro ressalta alguns detalhes estarrecedores e que exigirão do Judiciário brasileiro medidas drásticas e urgentes, como forma de evitar que da noite para o dia o Brasil se transforme na versão continental da Venezuela.


Moro afirma que em algumas conversas grampeadas fala-se “em tentar influenciar ou obter auxílio de autoridades do Ministério Público ou da Magistratura em favor do ex-Presidente”. Contudo, o juiz da Lava-Jato destaca que não há qualquer indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tenham agido “de forma inapropriada”.

“Em alguns casos, sequer há informação se a intenção em influenciar ou obter intervenção chegou a ser efetivada”, observa o juiz federal.

Um dos casos mencionados por Sergio Moro faz clara referência à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), “provavelmente para obtenção de decisão favorável ao ex-Presidente na ACO 2822”. A ministra negou pedido apresentado pela defesa de Lula para suspender duas investigações sobre o apartamento triplex em Guarujá e o sítio em Atibaia (SP).

“A eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente”, afirmou Sérgio Moro

Como a ousadia criminosa que grassa no Planalto não é pouca, o nome de outro ministro do STF parece nos diálogos telefônicos: Ricardo Lewandowski. “Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-Presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido”, enfatizou o juiz Moro.

Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades igualmente responsáveis, a essa altura Lula estaria preso e Dilma já teria sido despejada do Palácio do Planalto. Diante desse ato criminoso esculpido pela presidente da República, não há mais dúvida que a indicação de Lula para chefiar a Casa Civil foi uma tentativa do governo de obstruir as investigações da Operação Lava-Jato.

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