Dilma continua falando em golpe, mas aumento de 12,5% no preço dos remédios golpeia o brasileiro

medicamento_1003

Assim como Dilma Rousseff, que balança cada vez mais na Presidência da República, a claque petista não cansa de entoar o mantra bandoleiro “não vai ter golpe”, como se impeachment não tivesse previsto na Constituição brasileira.

Enquanto essa horda de aluguel repete a frase míope em termos jurídicos, Dilma de novo perpetrou um golpe contra os cidadãos, em especial contra os aposentados. Isso porque a partir desta sexta-feira, 1º de abril – e não é mentira – os medicamentos em todo o País estão 12,5% mais caros, dependendo da categoria do produto.

De acordo com resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, as empresas fabricantes estão autorizadas a aplicar o aumento desde o dia anterior, mas muitos estabelecimentos só aumentaram após a publicação.

Em 2016, o reajuste está bem acima do autorizado em 2015 e compensa perdas com a inflação, como solicitou o setor. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do País, fechou o ano passado em 10,67%. No ano passado, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7% e, em 2014, o teto para o aumento de preços foi de 5,68%.

De acordo com a CMED, o ajuste tem como referência o mais recente Preço Fabricante (PF) publicado na lista de preços na página da Câmara na internet. O ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no IPCA, em um fator de produtividade, em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos intrassetor e em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores. As regras valem para uma lista de medicamentos cujos preços são controlados pelo governo, como antibióticos.


Dilma tem o direito de lutar pelo cargo, mas não pode querer que a população aceite o seu desejo de continuar arruinando o País, que balança no meio fio do despenhadeiro da crise.

Para que o leitor compreenda a sandice que reina no Palácio do Planalto, o salário mínimo (R$ 880) que passou a valer em 1º de janeiro deste ano trouxe aumento nominal de 11,67%, mas descontada a inflação oficial do ano passado (10,67%) o acréscimo foi de apenas 1%. Ou seja, a presidente que fala em golpe acabou golpeando o trabalhador com um aumento efetivo de R$ 7,88, valor suficiente para adquirir uma cartela de Aspirina, já que o assunto é medicamento.

E por falar em golpe, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que durante anos catapultou o discurso oposicionista dos governantes (sic) de agora, fixou como salário mínimo ideal em fevereiro o valor de R$ 3.725,01. Para quem gosta de números, o salário que o Partido dito dos Trabalhadores crê ser uma enorme conquista é quatro vezes menos do que o ideal.

Apesar de toda essa lambança aritmética que brota dos escaninhos palacianos, Dilma e sua turba insistem na tese de que impeachment é golpe, como se o salário mínimo fosse um carinho de avó. Em qualquer país minimamente sério e com autoridades responsáveis, Dilma, Lula et caterva já estariam atrás das grades. Enfim, como disse certa feita um conhecido e ébrio comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

apoio_04