Certo de que herdará as “viúvas” do PT, partido de Marina Silva lança campanha por novas eleições

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Na terça-feira (5), a Rede Sustentabilidade lançará, em Brasília, a campanha “Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução”. O evento contará com a presença da ex-presidenciável e futura candidata à Presidência, Marina Silva, cujo DNA político é incontestavelmente petista.

O ato, que será realizado no Hotel Nacional, na capital dos brasileiros, do meio-dia, prega a realização de novas eleições como solução para o impasse da crise política que vem chacoalhando o País em todos os seus quadrantes.

De acordo com a cúpula da Rede Sustentabilidade, a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer são responsáveis pela atual situação do Brasil. Na verdade, o que Marina e seus partidários preferem não comentar é que a crise atual é reflexo da política econômica míope adotada por Lula e continuada por Dilma, a quem coube colocar a última pá de cal sobre um cadáver que já era esperado.


Desde 2015, Marina Silva tem defendido que, em vez do impeachment, a melhor saída para o País seria a cassação da chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a realização de um novo pleito ainda em 2016. O processo tramita no TSE, com chance de sucesso em desfavor da dupla, mas ainda é cedo para fazer prognósticos mais apurados em relação ao tema.

A presidenciável já disse que um eventual governo Michel Temer não teria legitimidade, pois seria “irmão siamês” da gestão Dilma Rousseff. A grande questão que assola o País é avalanche de casos de corrupção, que por sua vez gera um embate político-partidário que compromete ainda mais a combalida economia nacional. Para se ter uma ideia do caos, os setores público e privado estão paralisados diante de um passe que parece não ter fim.

A Rede acredita que herdará petistas desolados com o fim da era Lula, mas não se pode esquecer que independentemente de quem seja o próximo governante a assumir as rédeas do País, não tão cedo a crise será debelada. Pelo menos cinco décadas serão necessárias para recuperar o status econômico que o Brasil tinha antes da chegada de Lula ao poder central. Afinal, a fanfarrice do ex-metalúrgico enquanto presidente foi a mola principal que levou à débâcle econômica.

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