Impeachment: querendo virar o jogo, governo Dilma reúne patifes políticos em “defesa” da democracia

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Para o infortúnio da nação brasileira, na última década a política nacional transformou-se em ajuntamento de patifes, sendo que os protagonistas da patifaria se comprazem a despeito da vontade popular. Dois terços dos brasileiros desejam o fim do governo mais corrupto e incompetente da história verde-loura, mas políticos conseguem fazer do cenário de crise uma cornucópia criminosa. Isso porque o governo de Dilma Rousseff, com a ajuda do cafetão político Lula, tem conseguido cooptar traidores da pátria à base do famoso “toma lá, dá cá”.

Desde a sexta-feira (15), governadores alinhados com o governo bandoleiro do PT aterrissaram em Brasília para reforçar o escambo delinquente, convencendo (sic) alguns parlamentares a, mudando de posição, votar contra o impeachment.

Muitos dos que se juntaram às pressas para, no rastro dos mimos palacianos, garantir mais votos contra o impedimento da presidente da República, há dias conviviam como verdadeiros animais políticos, pois nos bastidores enfrentavam-se como se estivessem em uma guerra.

Engana-se quem pensa que aqueles que ora declaram voto a favor do impeachment estão preocupados com a opinião pública e com os destinos da nação. Preocupam-se apenas com os respectivos futuros políticos, especialmente porque este é um ano de eleições municipais. Ademais, dentro de pouco mais de dois anos, se nada mudar até lá, o Brasil será tomado por uma nova e ferrenha disputa pelo Palácio do Planalto. E política é jogo sujo, muito sujo.


Muitas das negociações ocorridas nas últimas horas, com o apoio deliberado e acintoso do Palácio do Planalto, aconteceram a partir do entendimento de figadais adversários políticos, que rivalizam no mesmo território eleitoral com impressionante covardia, mas que diante dos holofotes fingem um convívio pacífico e interativo.

A maioria dos brasileiros sabe que assim se dá o enxadrismo político, mas aos que duvidam fica um relato deste portal de notícias que comprova o protagonismo dos patifes. Há dias, um dos atores de inexplicável “viração de casaca” na seara do impeachment trabalhava nos bastidores para comprometer de forma covarde um adversário político acusado de graves irregularidades – o termo adequado é corrupção (o UCHO.INFO é testemunha dessa manobra).

Por outro lado, o mesmo ator político – parlamentar de alta patente – vinha fazendo duras e pesadas críticas a determinado governador, mas tudo mudou como passe de mágica. Com a possibilidade de benesses espúrias em todos os níveis (ministério, secretaria estadual, cargos e dinheiro), muitas oferecidas pelo governo de Dilma Rousseff, os conhecidos e históricos adversários se juntaram como velhos e inseparáveis amigos com o propósito de defender (sic) a democracia. No domingo (17), a votação do impeachment mostrará ao país quem é quem.

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