Atolada no Petrolão, Gleisi condenou o impeachment e disse que Dilma combateu a corrupção

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Na longa e cansativa sessão do Senado Federal que decidiu pela abertura de processo de impeachment contra Dilma Rousseff e o seu imediato afastamento da Presidência da República, por até 180 dias, sobraram discursos ufanistas e que, como esperado, incensaram a tese absurda do golpe parlamentar.

Entre os integrantes da tropa de choque da agora presidente afastada, mereceu destaque a senadora petista Gleisi Helena Hoffmann, que não se cansa de homenagear o saudoso Stansilaw Ponte Preta (Sérgio Porto) ao acionar o seu festival de besteiras que assola o país, o bom e velho “Febeapá”.

Durante os quinze minutos a que teve direito para defender a companheira de legenda e condenar o processo de impeachment, Gleisi ousou dizer: “Tirar uma presidente eleita pelo voto popular através do impeachment, sem ter crime de responsabilidade, pode parecer democrático, mas não é. É desproporcional, é como se quiséssemos penalizar com pena de morte uma infração de trânsito.”

Como sempre afirma o UCHO.INFO, o Brasil ainda é uma democracia, e deve continuar como tal, por isso a senadora paranaense pode externar livremente o seu pensamento, mesmo que desconexo seja. Comparar um crime de responsabilidade a uma infração de trânsito é no mínimo ode à utopia.


É fato que Gleisi Hoffmann tornou-se conhecida por sua anoréxica genialidade, mas essas analogias absurdas são típicas de comunistas derrotados. Ademais, loucura é querer igualar o afastamento de Dilma com a pena de morte. Quando políticos apelam a esses oximoros extremistas é porque a derrota já entrou na sala.

Mas engana-se quem pensa que o discurso irresponsável e de encomenda de Gleisi parou por aí. A senadora, que envergonha a extensa maioria dos paranaenses, foi além e disse que Dilma não vacilou no combate à corrupção.

No momento em que uma senadora acusada de corrupção e lavagem de dinheiro faz tal declaração, fica patente que Dilma Rousseff foi não apenas conivente com a ação criminosa, mas passou a mão na cabeça dos corruptos. É o caso de Gleisi, que elegeu-se senadora com dinheiro do Petrolão e, em seguida, foi guindada ao comando da Casa Civil, para onde levou um pedófilo conhecido no Paraná e já condenado a mais de cem anos de prisão.

Dilma vive, possivelmente, o pior momento de sua trajetória política, tão grave e deletério quanto o período em lutou contra o regime militar – à época, ela e os camaradas queriam implantar no Brasil uma ditadura comunista –, mas a presidente afastada não merecia um elogio de efeito tão devastador quanto o vociferado por Gleisi. Se cada povo tem o governo que merece, cada governante tem os aduladores que escolhe. Enfim…