Mitômano, discurso de despedida mostra que Dilma jamais teve condições de governar o Brasil

(Pedro Ladeira - Folhapress)
(Pedro Ladeira – Folhapress)

Mesmo diante da decisão do Senado de afastá-la temporariamente da Presidência, até que o mérito do processo de impeachment seja avaliado, Dilma Rousseff não se desvencilhou da desfaçatez, da face lenhosa que marcou o seu primeiro mandato e parte do segundo. No discurso proferido no Palácio do Planalto, diante de assessores e bajuladores, antes de deixar a sede do Executivo federal, a presidente voltou a dizer que não tem contas no exterior e que jamais recebeu propina.

Alguém precisa avisar à presidente afastada que em julgamento não está a existência de contas bancárias fora do Brasil, não declaradas, e recebimento de dinheiro sujo fruto da corrupção. O que motivou a Câmara dos Deputados e o Senado Federal a decidir pela admissibilidade do processo e seu imediato afastamento foi o cometimento de crimes de responsabilidade, que se configuraram com a edição de decretos não autorizados de suplementação orçamentária e as “pedaladas fiscais”.

O raciocínio de Dilma Rousseff está de tão comprometido, algo natural diante da pressão e do estresse das últimas semanas, que a petista ousou dizer que o objetivo de seus adversários foi “mergulhar o País em um estado permanente de instabilidade política, impedindo a recuperação da economia com um único objetivo: de tomar à força o que não conquistaram nas urnas”.

A presidente afastada sabe que essa não é a verdade, pois o cumprimento da lei não pode ser rotulado como tomar à força aquilo que não se conseguiu nas urnas. Aliás, a sua reeleição, mesmo que em tese legítima, na prática foi fruto de uma fraude descomunal marcada por uma avalanche de mentiras, que obrigou a petista a arruinar ainda mais a economia para fabricar um cenário típico de País de Alice, aquele das maravilhas, no caso em questão absolutamente falsas.


Mas Dilma foi além em seu devaneio de despedida: “Meu governo tem sido alvo de intensa e incessante sabotagem. O objetivo evidente vem sendo me impedir de governar, e, assim, forjar o meio ambiente propício ao golpe.”

De novo o UCHO.INFO afirma que não existiu, assim como não existe, um golpe em marcha no Brasil, mas os “companheiros” insistem nessa tese porque só assim será possível recorrer a organismos internacionais, como, por exemplo, a Organização dos Estados Americanos (OEA), onde está devidamente instalada a petista Ideli Salvatti.

Dizer que o mais incompetente e corrupto governo de toda a história brasileira foi alvo de sabotagem é querer mudar a realidade dos fatos, como se a massa pensante verde-loura não conhecesse a verdade. Se sabotagem existiu, Dilma é a sua personificação. Um projeto criminoso de poder avançava de forma perigosa em direção ao êxito, quando a sociedade apercebeu-se da tragédia anunciada que estava a caminho. Ao interromper o que de fato era um golpe, o País abriu brecha para que Dilma falasse em sabotagem. Sendo assim, que bom que somos sabotadores, pois republiquetas comunistas sobram no planeta.

No tocante a impedir Dilma de governar, o máximo que se pode afirmar é que a presidente afastada está com as faculdades mentais deterioradas. A história mostrou que Dilma tem competência para planejar atentados terroristas, como aconteceu na plúmbea era brasileira, mas de igual modo revelou que ela é um desastre em termos de governança.

Durante pelo menos quatro anos Dilma foi alertada sobre a utopia que representava a política econômica adotada pelo seu governo, mas nada a fez mudar de ideia. O fracasso bateu à porta, mas, como sempre, a petista preferiu colocar a culpa nos adversários.