Governo Temer confirma Ilan Goldfajn no BC e mostra ser possível fazer o que Dilma não fez

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O que Dilma Rousseff, a presidente afastada, não conseguiu fazer em cinco anos e quatros meses, o novo governo de Michel Temer fez em apenas cinco dias. Sinalizar ao mercado financeiro a possibilidade concreta de colocar as finanças do País em ordem e adotar uma política econômica que combata a inflação e estimule o crescimento.

Ao nomear Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda, o peemedebista Michel Temer disponibilizou ao mercado e aos investidores uma mensagem de que o Brasil tem condições de retomar o crescimento econômico e equacionar as contas públicas, que, é importante destacar, têm um rombo muito maior do que o anunciado por Dilma e seus asseclas.

Outra boa notícia foi a confirmação de Ilan Goldfajn, até então economista chefe do Itaú Unibanco e sócio da instituição financeira, para a presidência do Banco Central, no lugar de Alexandre Tombini, que deve continuar na equipe econômica do atual governo. Goldfajn é respeito pelo mercado, inclusive no exterior, e é profundo conhecedor de políticas públicas. Isso significa que a equipe econômica atual tem uma sintonia fina ancorada na reconhecida competência de seus integrantes.


Economista com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Ilan Goldajn atuou em organizações internacionais importantes, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Após a confirmação do nome de Goldfajn, Alexandre Tombini divulgou nota em que tece elogios ao novo comandante do BC, destacando que o economista é profissional “reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional”. Para Tombini, as qualidades e a formação de Goldfajn “o credenciam a uma bem sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira”.

Considerando que Meirelles não conseguiu convencer Michel Temer a dar independência ao Banco Central, com a chegada de Goldfajn o BC terá independência técnica, ou seja, não terá de submeter suas decisões ao Palácio do Planalto, como vinha acontecendo no pífio governo da petista.

Foram confirmados também, nesta terça-feira (17), os nomes dos economistas Mansueto Almeida (Secretaria de Acompanhamento Econômico), Carlos Hamilton (Secretaria de Política Econômica) e a manutenção, pelo menos por enquanto, de Jorge Rachid na Receita Federal e de Otávio Ladeira no Tesouro Nacional.

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