Dilma exala covardia ao desistir de aviões de carreira e vai a Campinas em jato fretado pelo PT

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A valentia de Dilma Rousseff durou pouco ou, então, é de camelô. Depois de afirmar que, diante da restrição de uso de aeronaves da FAB imposta pelo governo interino de Michel Temer, passaria a voar em aviões de carreira, a petista mudou de ideia e deixou de lado o seu rompante de coragem.

Até então usando aviões oficiais para destilar Brasil afora a tese insana e mentirosa do golpe, como se os brasileiros tivessem a obrigação de financiar essa insanidade ideológica, Dilma viajará a Campinas em jato fretado pelo Partido dos Trabalhadores. Para uma legenda que parece ignorar a crise que assola o País, o custo desse fretamento pouco representa. Na importante cidade do interior paulista, a petista encontrará cientistas que endossam o banditismo político protagonizado pelo PT ao longo dos últimos treze anos.

Nesta terça-feira (7), o advogado José Eduardo Martins Cardozo, responsável pela defesa de Dilma, protocolou na Casa Civil da Presidência documento em que o governo interino passaria a ter “responsabilidade exclusiva e pessoal” por “quaisquer situações que violem a segurança pessoal” da petista.

No documento, Cardozo destacou que, tirante o “equívoco jurídico” que levou o governo a restringir os voos de Dilma, a decisão não tem o poder de impedir que Dilma viaje pelo País. Situação que só encontra espaço no pensamento obtuso do advogado da afastada, que insistem em fazer-se de vítima.


Findas as alegações constantes no documento, José Eduardo Cardozo destacou que sua cliente passaria a viajar em aviões de carreira ou “por meio terrestre”.

Segundo a assessoria da presidente afastada, embora a decisão comunicada por Cardozo ao Planalto fosse a de que Dilma viajaria de avião de carreira, chegou-se à conclusão de que não haveria logística suficiente para a circulação dela no aeroporto e não seria possível adquirir as passagens para a equipe acompanhá-la.

A mudança repentina de opinião foi justificada pela assessoria do “bunker da resistência”, que funciona no Palácio da Alvorada, com a desculpa de que a complexidade da logística comprometeria a agenda de compromissos de Dilma.

Na verdade, a preocupação maior de Dilma era a situação de constrangimento que teria de enfrentar se estivesse a bordo de um voo comercial. Até porque, os dois terços da população que são favoráveis ao impeachment certamente estariam representados na aeronave.

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