Curitiba: Gleisi apoia manifestação boçal do MST, que bloqueou rua e intimida moradores

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A capacidade de cometer erros e de fazer besteiras de Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) é descomunal e sem limites. Para rechear ainda mais um currículo que seria o cardápio dos sonhos de Stanislaw Ponte Preta, criador do festival de besteiras que assola o país (Febeapá), a senadora resolveu apoiar uma manifestação estúpida do MST em Curitiba. Os sem terra montaram acampamento no meio de uma rua central da cidade, em frente ao Incra, para supostamente protestar contra o ‘golpe’ de que seria a presidente afastada Dilma Rousseff.

Os manifestantes interromperam o trânsito, fizeram buracos no asfalto para construir seus barracos, impedem os moradores de circular e de tirar os carros das garagens, intimidam pessoas que passam a pé pelo local.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), famoso pela indecisão e que governa coligado com o PT, não conseguiu tomar qualquer atitude para impedir os efeitos colaterais do protesto, apesar de a situação se arrastar há mais de uma semana. Gleisi apoia esses abusos e crimes com todas as suas forças e proclama sua posição no Facebook.

“MST EM CURITIBA PROTESTA CONTRA O GOVERNO TEMER”, diz uma postagem da senadora que completa: “Perto de completar um mês após o golpe, o presidente interino, Michel Temer, tomado duras medidas, tem levado a população a refletir sobre o golpe. Cortes em programas sociais, reajuste salarial para a elite do funcionalismo público, alteração do déficit orçamentário, impactando fortemente na sociedade. Em Curitiba, no Paraná, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ocuparam a rua em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde permanecerão até que o governo Temer atendam suas reivindicações.”


Indignada, ela posta o comentário de um sem terra que foi questionado pelos moradores: “Delfino José Becker, 53 anos, […] Logo fala que ficou indignado ao ser maltratado quando os trabalhadores ocuparam a rua. “Quando chegamos, perguntaram se a gente não tem mais o que fazer? Nós temos. Eu planto arroz e forneço para merenda das crianças de escolas em Curitiba. Mas estou aqui por todos, porque precisamos melhorar”, disse.”

Os cerca de mil agricultores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) prometem não sair da Rua Doutor Faivre, em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), enquanto não obtiverem do governo federal respostas sobre, basicamente, três reivindicações: definição de plano emergencial para cerca de 10 mil famílias acampadas há anos no Paraná, programa para melhoria da estrutura técnica da agricultura das famílias assentadas (há cerca de 20 mil famílias assentadas no estado) e definição de um superintendente técnico para a direção da superintendência regional.

Os acampados, que chegaram ao local na manhã de quarta-feira (8), apesar das reivindicações pontuais, protestam contra o processo de impeachment de que é alvo a presidente Dilma Rousseff.

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