Dia dos Namorados: vendas despencam 9,5% e comprovam desastre econômico de Dilma

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Deputado federal pelo PT baiano, Afonso Florence é um aguerrido defensor do partido que arremessou o Brasil na mais grave crise de sua história. Por ocasião das discussões, no plenário da Câmara dos Deputados, sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Florence disse que o País deparava-se com uma violação constitucional no momento da retomada do crescimento econômico. É fato que os petistas não se importam com a veracidade dos próprios discursos, mas abusar da mentira para defender de maneira insana o indefensável é suicídio político.

Contrariando as palavras do parlamentar petista e mandando às favas a suposta competência da presidente afastada, os números da economia mostram um cenário muito pior do que imaginavam os brasileiros. Confirmando as expectativas, as vendas do comércio para o Dia dos Namorados (6 a 12 de junho) – terceira data mais importante para o varejo nacional – caíram 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do pior desempenho desde 2006. No final de semana (10 a 12 de junho), o varejo registrou queda de 10,7%, na comparação com o final de semana correspondente de 2015 (5 a 7 de junho).

Na maior cidade brasileira, São Paulo, as vendas do setor na semana, de acordo com o Serasa Experian, diminuíram 8,9%. No final de semana a queda foi de 8,6%. Os economistas do Serasa alegam que a restrição maior ao crédito e o encarecimento do mesmo, o avanço do desemprego, a perda do poder de compra dos salários e a inflação em alta impactaram negativamente nas vendas do período.


Na capital paulista, quem ousou enfrentar o frio que “congela” o Sudeste e saiu às ruas não demorou a perceber os reflexos da crise no Dia dos Namorados. Restaurantes vazios, floriculturas com baixíssimo movimento, vagas de sobra nos estacionamentos dos mais importantes centros comerciais. Para quem insistiu em não deixar a data passar em branco, a saída foi apelar a uma sessão de cinema, com direito a pipoca e refrigerante. Em outras palavras, nesse Dia dos Namorados prevaleceu o lema “faça amor, não faça dívidas”.

A crise econômica que chacoalha o País era esperada por muitos e foi antecipada em diversas ocasiões pelo UCHO.INFO, que acusado pelos palacianos de então de ser adepto do “quanto pior, melhor”. Dilma Rousseff, enquanto chefe do governo, foi avisada de maneira insistente sobre o perigo que representava a política econômica adotada por sua gestão. Elevação descontrolada dos gastos públicos e falta de investimentos em setores essenciais precisariam de pouco tempo para produzir alta da inflação e desemprego.

No rastro desse cenário surgiu o encolhimento do setor produtivo nacional, a queda na arrecadação de impostos, o fechamento de empresas e a insolvência de um governo que privilegiou os corruptos e deu as costas às reais necessidades da população.

Recuperar o estrago feito por Dilma e seus asseclas não é tarefa fácil e pode demorar algumas décadas, mesmo que os primeiros suspiros surjam no curto prazo. O Brasil, infelizmente, foi sacado da rota da responsabilidade econômica apenas para mostrar ao restante do planeta que o socialismo que sopra na América Latina, apesar de bandoleiro, era a solução derradeira de todos os problemas. Em menos de dez anos ficou provado que o comunismo tupiniquim serviu de trincheira para o banditismo político e a ruína econômica.

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