Dilma penalizou área social, mas concedeu R$ 50,5 bi em empréstimos aos “governos amigos”, diz Caiado

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) apresentou, na Comissão Especial do Impeachment, dados que mostram como a desastrada gestão do PT prejudicou áreas socais e beneficiou governos “amigos” com empréstimos do BNDES.

Caiado rebateu o argumento de que contingenciamentos nas áreas sociais (Educação) eram inevitáveis e, em seguida, justificariam a edição de decretos não autorizados de suplementação orçamentária. Somente para países como Cuba, Argentina, Moçambique e Angola, o PT concedeu financiamentos que totalizam R$ 50,5 bilhões.

O debate ocorreu nesta quinta-feira (16), durante depoimento do ex-secretário executivo do Ministério da Educação, Luis Cláudio Costa, testemunha da defesa da afastada Dilma Rousseff. A testemunha recusou-se a explicar as razões que levaram a educação brasileira à caótica situação atual.


“O governo penalizou programas sociais e priorizou empréstimos externos. No total, foram R$ 50, 5 bilhões em empréstimos do BNDES para fazer caixa 2 de campanha. Isso revolta. É dinheiro mais que suficiente para suprir programas, como Minha Casa, Minha Vida, Pronatec a e construção de creches deixados de lado, enquanto os governos amigos eram beneficiados”, disse o senador.

Caiado relatou os valores dos empréstimos concedidos pelo governo Dilma aos governos parceiros: R$ 14 bilhões para Angola; R$ 11 bilhões para Venezuela; R$ 8 bilhões para República Dominicana; R$ 7,8 bilhões para Argentina; R$ 3 bilhões para Cuba; R$ 2 bilhões para o Peru; R$ 1,5 bilhão para Moçambique; R$ 980 milhões para Guatemala; R$ 795 milhões para o Equador; R$ 755 para Gana; R$ 507 milhões para Honduras e R$ 155 milhões para Costa Rica.

Quando as autoridades decidirem investigar a fundo e para valer esses empréstimos concedidos a governos alinhados ideologicamente ao PT, mesmo que por meio de financiamento de obras de empresas brasileiras, por certo o último pedaço da máscara petista há de cair. Financiar empresas brasileiras no exterior foi a maneira encontrada pelos outrora ocupantes do poder para criar um propinoduto longe dos olhos das autoridades verde-louras.

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