Lava-Jato: covarde, Lula recorre à ONU e alega “abuso de autoridade” para tentar evitar prisão

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Afundando no maior escândalo de corrupção da história da humanidade, o alarife Lula, de forma ardil, como sempre, recorreu à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava-Jato. Trata-se de uma manobra covarde e rasteira diante da crescente possibilidade de o petista ser preso, já que provas carreadas aos autos não deixam dúvidas a respeito do esquema criminoso que derreteu os cofres da Petrobras.

Lula, malandro profissional que é, comandou a estratégia operada por seus advogados com objetivo de criar um cenário de constrangimento internacional e evitar sua esperada prisão. Não há por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Judiciário nacional,qualquer ressalva a respeito da condução da Operação Lava-Jato, assim como em relação a Sérgio Moro, por isso o lobista-palestrante tenta “vender” a ideia de que é vítima de perseguição política.

O Comitê de Direitos Humanos da ONU, com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos, no máximo fará algumas recomendações em relação ao caso, mas em nenhuma hipótese poderá interferir no processo ou impedir eventual prisão.

Covarde, Lula não apenas sabia do esquema de corrupção desde os seus primórdios, como sempre afirmou o UCHO.INFO, mas endossou-o e dele tirou proveitos direta e indiretamente. Agora, com provas de sobra acerca da sua participação no Petrolão, o ex-presidente espera que uma pressão vinda da ONU o favoreça no processo.

Recorrer ao Comitê de Direitos Humanos, como fez a defesa de Lula, não é tão simples como parece. É preciso provar que foram esgotados todos os recursos jurídicos para se evitar uma prisão eventualmente injusta e que o Judiciário não tem a imparcialidade necessária.

A aceitação de um pedido como o formulado pelos advogados de Lula não é simples e pode levar anos para ser decidido. Nesse período o lobista da Odebrecht poderá ser preso, como já deveria ter ocorrido, pois sobram provas nas investigações para que isso aconteça dentro do estrito limite da lei.

Enquanto se deixa abraças pelos braços dos pobres e miseráveis do Nordeste, para onde voltou para tentar recuperar credibilidade perdida, Lula contratou um dos mais caros e renomados europeus, Geoffrey Robertson, que tem como clientes ninguém menos que Salman Rushdie (Versos Satânicos) e Julian Assange (caso Wikileaks).


No recurso, a defesa de Lula tenta desqualificar o juiz Sérgio Moro e mostrar que o petista é alvo de um caso político e arbitrário. Para a ONU, “todos os lados devem garantir que o Poder Judiciário seja respeitado, que as instituições democráticas pelas quais o Brasil lutou tanto para ter sejam respeitadas e não sejam minadas no processo”.

Em abril deste ano, a entidade informou que esperava dos agentes públicos brasileiros cooperação total nas investigações sobre “suposta corrupção de alto nível, para evitar quaisquer ações que possam ser vistas como um meio de obstruir a Justiça”. Na mesma manifestação, a ONU ressaltou que o Judiciário deve agir com “escrúpulos, dentro das regras do direito doméstico e internacional, evitando adotar posições político-partidárias.”

“Estamos preocupados com a possibilidade de que um círculo vicioso possa estar sendo desenvolvido e que acabe afetando a credibilidade tanto do Executivo quanto do Judiciário”, informou a ONU.

Covarde contumaz, Lula sabe que não é alvo de perseguição, mas age com doses excessivas de molecagem, a exemplo do que sempre fez ao longo da sua carreira como sindicalista e político, pois está ciente de que a prisão o espera de grades abertas.

Desde a primeira denúncia deste portal sobre o esquema de corrupção que hoje é conhecido como Petrolão, o que foi feito inicialmente em agosto de 2005, o editor sofreu as mais diversas ameaças e intimidações, mas jamais recorreu a organismos de direitos humanos. Isso porque sempre esteve ciente do risco que representava denunciar os envolvidos no esquema de corrupção que arruinou a estatal petrolífera brasileira e levou o País à maior crise de sua história.

Os brasileiros de bem não podem aceitar passivamente essa manobra chicaneira e procrastinatória, pois o que Lula busca não é apenas evitar sua prisão, mas jogar com o tempo para que os crimes que cometeu caiam na vala da prescrição. Muito mais do que cobrar o impeachment da afastada Dilma Rousseff, os brasileiros que saírem às ruas no próximo domingo, 31 de julho, devem exigir a imediata prisão de Lula.

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