Em delírio bajulatório, Requião sugere que medalhista é “primo” de Lula, cujos parentes temem a Lava-Jato

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Que o senador Roberto Requião (PMDB-PR) é gazeteiro profissional e adulador desavergonhado todos sabem. Contudo, Requião trava uma vexatória disputa com a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), situação que é digna de profunda análise psicológica.

Os dois parlamentares paranaenses “brigam” amistosamente para ver quem bajula Lula e o PT da forma mais deprimente e envergonha de maneira irremediável os eleitores de um dos mais importantes estados da federação. O Paraná é o estado onde o petismo nunca se criou, onde Lula e Dilma foram derrotados nas disputas presidenciais.

Apesar de a senadora Gleisi ser a mais ativa entre ambos, o número de iniciativas constrangedoras é maior. O que não causa surpresa. Por outro lado, o senador peemedebista leva vantagem no quesito falta de senso de ridículo. Algo transformado na marca registrada de Requião.


No Twitter, não contente em bajular o petismo e atacar repetidas vezes o presidente interino Michel Temer (PMDB), o senador Requião sugeriu que o atleta de salto com vara que ganhou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio teria algum tipo de parentesco com Lula.

“Thiago Braz Silva. Silva! Vai ver é primo do Lula que trouxe a Olimpíada para o Brasil?”, questionou o senador na rede social, aparentemente sem notar a obviedade de que “Silva” é o sobrenome mais comum no País. Tanto é assim, que no escasso quadro de atletas ganhadores de medalhas, outros dois, além de Thiago, carregam o sobrenome Silva: os judocas Rafael Silva (bronze) e Rafaela Silva (ouro).

Em vez de constarem da lista dos ganhadores de medalhas olímpicas, os Silva que realmente têm parentesco com Lula (a mulher, os filhos e parentes de diversos níveis) integram rol bem menos honroso. Estão entre os investigados na Operação Lava-Jato e, assim como seu líder Lula, têm fortes possibilidades de conhecer, por dentro, a carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

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