Impeachment: objetivo de recursos ao STF é criar instabilidade jurídica ao País e problemas a Temer

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Professor de Direito e advogado de Dilma Rousseff, o petista José Eduardo Martins Cardozo precisava coroar sua atuação no processo de impeachment com alguma bizarrice jurídica à altura do revanchismo que passou a alimentar o seu partido desde o chamado “day after”.

Ciente de que o processo de impedimento de Dilma Vana tramitou dentro da legalidade, o que explica a não interferência do Supremo Tribunal Federal (STF), acionado diversas vezes ao longo dos últimos nove meses, Cardozo recorreu à Corte apenas para criar instabilidade jurídica no País e proporcionar embaraços ao presidente Michel Temer durante sua viagem à China, onde participa da reunião de cúpula do G20. Ao lado de outros chefes de Estado e de governo de investidores internacionais, Temer foi obrigado a dar explicações sobre os desdobramentos do impeachment.

No mandado de segurança impetrado no STF, como antecipado pelo UCHO.INFO, Cardozo requer que o presidente da República volte à condição de interino até que o plenário da Corte decida o mérito da ação. Isso porque no entendimento do advogado petista a Constituição não recepciona alguns artigos da Lei 1.079 (Lei do Impeachment), de 10 de abril de 1950 – no caso em questão é o artigo 11º, cristalino ao definir os crimes de responsabilidade.


Em outras palavras, a reboque de malabarismos interpretativos condenáveis, o objetivo dos camaradas é mandar o Brasil pelos ares, apenas porque a tese do golpe embala a existência da esquerda nesse momento de derrota política.

A manobra petista, mais uma em meio a tantas, denota o desespero dos “companheiros” diante dos fatos, assim como explicita o desejo de inviabilizar o País como forma de eventualmente permitir o ressurgimento de um partido que acertadamente já foi comparado a uma organização criminosa.

Se existiu um golpe no âmbito do processo de impeachment de Dilma Rousseff, esse foi o que garantiu a não inabilitação da agora ex-presidente para o exercício de função pública. Decisão que permite à outrora “gerentona” inclusive a candidatar-se a cargo eletivo.

O golpe aqui referido, gestado por petistas e que contou com o apoio de alguns bandidos com mandato parlamentar e a conivência inaceitável de Ricardo Lewandowski, deve esfacelar-se dentro de alguns dias no plenário do Supremo, que não perderá a oportunidade de aplicar uma dura e rocambolesca carraspana no presidente do Judiciário, que deveria ser punido por tão condenável atitude.

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