Se repetir nas finanças pessoais o que fez nas contas do governo, Dilma terá problemas em breve

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Durante o processo de impeachment, a agora ex-presidente Dilma Vana Rousseff disse repetidas vezes ser vítima de um golpe por não ter cometido os mencionados crimes de responsabilidade. As pedaladas fiscais e os decretos de crédito suplementar sem autorização do Legislativo custaram o mandato presidencial, algo que ocorreu dentro do que determina a legislação vigente no País. Apesar de não haver razão para se falar em golpe, Dilma e sua tropa de choque continuam insistindo na enfadonha cantilena.

Entre o que a petista afirma e a realidade dos fatos há uma enorme distância. Ademais, o estilo de vida que Dilma Vana levará de agora em diante, segundo informações, não apenas revela sua monumental incompetência como economista, mas confirma os crimes de responsabilidade.

Na condição de ex-presidente, Dilma não terá direito a salário. Por conta disso concordou com o golpe tramado à surdina contra a Constituição Federal, mais precisamente contra o artigo 52 da Carta Magna. A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), uma das artífices do golpe, alegou que a não inabilitação de Dilma para ocupar cargos públicos foi motivada pela necessidade de sobrevivência da petista.

De acordo com a senadora tocantinense, a ex-presidente receberá aproximadamente R$ 5 mil de aposentadoria, a qual ainda será requisitada. E Dilma disse que é impossível sobreviver com esse valor e que precisa estar livre para lecionar em universidades públicas. Mas não foi a própria Dilma que afirmou ter sido responsável por valorizar o salário mínimo, hoje valendo R$ 880? Ora, sendo assim, R$ 5 mil é uma fortuna.

Pois bem, enquanto o pedido de aposentadoria não é deferido e não surge uma fonte de renda complementar, Dilma corre o risco de repetir nas finanças pessoais o que fez no Orçamento federal: pedaladas e outras artimanhas econômicas. Lembrando que o Tesouro Nacional não passou a funcionar no quarto da empregada do apartamento da outrora presidente da República. Por outro lado, aquela vaquinha eletrônica criada para financiar os “voos do golpe” deixou um troco para lá de gordo.

A questão é simples e não requer doses extras de raciocínio. Dilma decidiu retornar a Porto Alegre, onde tem um apartamento, que por certo gera despesas (energia, condomínio, IPTU, telefone, televisão a cabo, internet, material de limpeza e outros penduricalhos). Mas a petista pretende morar no Rio de Janeiro, onde sua mãe, Dilma Jane, tem um apartamento na Zona Sul carioca. E de igual modo esse imóvel gerará despesas idênticas – em modo e valor – ao que ela tem na capital gaúcha. Sendo assim, é preciso dinheiro de sobra para fazer frente às despesas dos dois apartamentos.


Ademais, custa caro viajar do Rio de Janeiro a Porto Alegre, onde Dilma tem filha e netos. Considerando que a petista não mais dispõe dos jatinhos da FAB, em algum momento será obrigada a abrir a bolsa para custear as passagens aéreas. A não ser que algum empreiteiro caridoso queira emprestar um desses nababescos aviões executivos para que a mulher responsável pela mais grave crise econômica da história do País consiga viajar sem abrir a frasqueira.

Alguém há de dizer que a ex-presidente tem reservas financeiras, mas não se pode encarar um orçamento mensal sem geração de recursos. Essa equação suicida Dilma acompanhou de perto no caso do chamado crédito fácil, que mandou um terço dos brasileiros para a lista macabra do SPC.

Outros dirão que a ex-presidente não demorará a arrumar a famosa “boca rica” em um governo estadual comandado por algum companheiro, mas isso ainda não aconteceu. E diz a sabedoria popular que é melhor esperar a galinha botar o ovo para depois de sonhar com a omelete.

Dilma poderá alegar que isso é problema pessoal e que no momento do aperto decidirá como fazer. De fato não cabe este portal dar palpite nas finanças de Dilma, mas esse tipo de conduta não combina com alguém estampa no currículo, com pompa e circunstância, o título de economista, mas explica a colossal lambança que levou a economia verde-loura ao fosso do caos.

A grande vantagem de estar longe do poder central é ter a possibilidade de “pedalar” à vontade nas próprias finanças, sem se preocupar com os adversários ou com o TCU. Contudo, Dilma não pode dizer que seu forte é finanças, sejam pessoais ou da União.

Para finalizar, considerando o número de companheiros apanhados com a mão no butim e que acabaram atrás das grades, dificilmente faltará alguém para conceder um empréstimo descabido, assim como fizeram a Caixa e o Banco do Brasil em relação ao desgoverno do PT.

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