O nadador norte-americano Ryan Lochte foi suspenso por dez meses devido ao escândalo que envolveu o atleta e três de seus colegas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, informaram jornais dos Estados Unidos nesta quinta-feira (8).
Com a sanção imposta pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) e pela Federação Americana de Natação, Lochte, ganhador de 12 medalhas olímpicas, ficará impedido de participar do Campeonato Mundial de Natação, em Budapeste, em julho de 2016.
Além disso, Ryan deixará de receber o prêmio de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 320 mil) pela medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos do Rio.
Durante o período da punição, Lochte não contará com financiamento mensal de qualquer organização, além de estar impedido de acessar os centros de treinamento do USOC e prestar 20 horas de serviço comunitário. Para completar, o nadador espertalhão não integrará a equipe olímpica norte-americana que será recebida na Casa Branca.
De acordo com o jornal “USA Today”, os outros nadadores envolvidos no incidente – James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger – também sofrerão sanções, porém mais brandas que a de Lochte. Segundo o portal TMZ.com, as punições dos três nadadores não deverão ultrapassar quatro meses.
A confusão começou quando Ryan Lochte afirmou às autoridades brasileiras que o quarteto foi assaltado em um posto de combustíveis, logo após deixa uma festa no Rio de Janeiro, durante os Jogos do Rio.
Na verdade, Lochte inventou o assalto para encobrir ato de vandalismo no estabelecimento comercial, depois que os atletas foram impedidos por um segurança de deixar o local sem que pagassem pelo prejuízo. A polícia do Rio de Janeiro indiciou Lochte por falsa comunicação de crime. (Com agências internacionais)
