Custo Brasil: videogame comprado com dinheiro sujo derruba discurso sacripanta de Gleisi

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O Ministério Público Federal (MPF) descobriu, segundo documentos revelados pela revista IstoÉ, que o dinheiro surrupiado de aposentados e servidores federais que recorreram aos empréstimos consignados, através do sistema Consist, esquema criminoso que seria comandado pelo então ministro Paulo Bernardo da Silva (PT), marido da senadora petista Gleisi Helena Hoffmann, serviu inclusive para custear a compra de um videogame da marca Nintendo para o filho do casal.

Em suma, enquanto Gleisi acionava a verborragia insana no Senado, atestando a suposta inocência da agora ex-presidente da República, seu filho e o marido desempregado jogavam Nintendo em casa. Dinheiro do esquema Consist também foi identificado pelo MPF sendo usado para pagar despesas pessoais de Gleisi Hoffmann, como o salário de seu motorista, pagamento feito através do escritório do advogado Guilherme Gonçalves, também investigado na Operação Custo Brasil.

O dinheiro imundo teria chegado ao casal através um processo de triangulação. Gonçalves, que advogado para Gleisi, recebia da Consist a título de serviços prestados, sem ter mantido qualquer relação profissional de fato com a empresa que serviu de âncora para a roubalheira que passou de R$ 100 milhões. A partir do recebimento do dinheiro da propina, Guilherme Gonçalves, que em tese deveria cobrar honorários de Gleisi, passou a pagar as despesas da senadora e do marido alarife.


Gleisi e o marido (que já foi preso por seu envolvimento na Custo Brasil e só está em liberdade por causa de controversa decisão judicial) já foram acusados de participação no escândalo do Petrolão por sete delatores da Operação Lava-Jato. De tal modo, Gleisi só está fora do alcance do juiz federal Sérgio Moro em virtude do controverso foro privilegiado, cuja extinção deveria ser exigida pelos brasileiros.

Apesar dos escândalos e correndo o risco de ser presa a qualquer momento, dependendo de decisão do Supremo Tribunal Federal, Gleisi Hoffmann não minimizou sua conhecida ousadia. Isso porque a petista continua acreditando na tese fracassada de que a melhor defesa é o ataque. Até o momento em que a Polícia Federal bate à porta com um mandado de prisão a ser cumprido.

Em recente entrevista, a senadora paranaense sugeriu que os brasileiros deveriam “meter o pé na porta” para impedir as reformas que Michel Temer pretende executar para tirar o País do atoleiro da crise, fruto da incompetência bandoleira do seu partido. Na visão da petista, o PT não cometeu erro algum. A culpa foi dar casa própria, carro do ano e acesso aos aeroportos a todos os brasileiros.

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