Iminência de calamidade pública em 14 estados é prova do desastre econômico provocado por Dilma

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Durante o processo de impeachment, a tropa de choque de Dilma Rousseff não cansou de repetir que a petista passou à condição de acusada no momento em que tentava tirar a economia brasileira do atoleiro. Entre o que dize os petistas e a realidade há uma enorme distância. Dilma, como se sabe, é incompetente como economista e não tinha na escrivaninha palaciana uma varinha de condão para operar milagres.

Quando os adversários do PT afirmavam que Dilma estava sendo apeada do cargo pelo conjunto da obra, não se tratava de uma inverdade oportunista, mas a tradução de um cenário caótico que começou com o ufanismo bandoleiro de Lula, que acreditou ser a versão moderna e tropical de Messias, o salvador.

No momento em que Lula, em dezembro de 2008, pediu aos brasileiros a imediata elevação do consumo como forma de enfrentar os efeitos da crise internacional e, ato contínuo, decidiu reduzi a alíquota de IPI para diversos segmentos, o UCHO.INFO afirmou que em no máximo dez anos o PT levaria o Brasil ao caos econômico. Não foi preciso esperar uma década para conferir a extensão do estrago produzido à sombra de um projeto criminoso de poder.

Na ocasião, este portal, acusado pelos palacianos de torcer contra o Brasil, afirmou que a decisão do governo central de reduzir o IPI era cortesia com o chapéu alheio, pois na composição desse tributo há um quinhão destinado aos municípios e ouro aos estados. Com o inchaço da máquina pública, como um todo, prefeitos e governadores passaram a enfrentar problemas para honrar a folha de pagamento. Quadro que já dura alguns anos e tem se repetido em diversas unidades da federação, com direito inclusive ao parcelamento do salário dos servidores.


Quando o assunto é aritmética financeira não há como esperar mágica. Ou gasta-se aquilo que existe ou abre-se um rombo impossível de ser tapado. A crise piorou de forma assustadora n vácuo de uma política econômica equivocada e suicida, sem que o Palácio do Planalto em algum momento tivesse reconhecido o erro. Ao contrário, Dilma e seus estafetas se esforçaram para esconder a mentira, movimento que chegou ao ápice na corrida presidencial de 2014, quando a petista, por meio de discursos e propagandas elaboradas, vendeu aos incautos a falsa ideia de que o Brasil era uma reedição do País de Alice, aquele das maravilhas.

Com a dura realidade dominando a cena do cotidiano, sem que uma possível melhora possa acontecer no curto prazo, pelo menos 14 governadores (Norte e Nordeste) estão a um passo de decretar calamidade pública por conta da anorexia que tomou conta das finanças estaduais. Os governadores querem uma ajuda de R$ 7 bilhões do governo federal para evitar um cenário que comprometeria ainda mais a imagem do Brasil no exterior.

Muito estranhamente, os defensores de Dilma Rousseff, que agora trabalham sob o comando de Lula para cerrar fileiras contra o governo Temer, sequer mencionam a situação caótica da economia. Preocupam-se apenas em recrudescer a violência na s ruas e defender a realização imediata de eleições gerais, como se a troca de piloto de um avião em queda pudesse evitar a tragédia.

Sendo assim, se não cumprir a promessa de dissecar o cadáver e expô-lo à opinião pública, o presidente Michel Temer há de pagar uma conta que não lhe cabe. A herança deixada por Dilma é maldita e é preciso que a sociedade conheça a maldição para compreender a necessidade de sacrifícios.

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