Lava-Jato: denúncia contra Lula por corrupção repercute no meio político e desmonta farsa do petista

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A denúncia apresentada pela força-tarefa da Operação Lava-Jato contra o ex-presidente Lula, por corrupção e lavagem de dinheiro, mostra que com o avanço das investigações o cerco fecha-se contra os capitães do Petrolão, ao mesmo tempo em que escancara as mentiras vociferadas pela cúpula petista.

Lula é acusado de receber favores da construtora OAS em troca de tráfico de influência. De acordo com a denúncia entregue ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a empreiteira baiana pagou despesas do petista com o aluguel de um depósito de móveis e reformou o polemico apartamento triplex em Guarujá, no litoral paulista, que estava reservado à sua família, negócio que entrou no limbo da desistência no momento em que o assunto aterrissou no noticiário.

Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno é duro ao criticar Lula e o PT a partir da denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

“A denúncia desmascara as mentiras deslavadas de Lula e mostra que, além de comandar o esquema do Petrolão, ele teve despesas pessoais bancadas por uma empreiteira que foi beneficiada pelo governo do PT e desviou dinheiro público. É mais um passo para a condenação daqueles que tomaram o poder para atender os interesses de seu partido e enriquecer por meio de esquemas de corrupção”, afirmou.

O deputado disse também que o MPF, ao contrário das mentirosas alegações de Lula, tem convicção de que o petista é o verdadeiro dono triplex praiano.


“Muita coisa ainda está por vir, já que Lula também é investigado no caso do sítio de Atibaia, reformado pela OAS, Odebrecht e pelo pecuarista José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava-Jato. Há ainda a investigação dos R$ 30 milhões que recebeu por palestras que não teriam acontecido, palestras fantasmas”, reforçou o líder do PPS.

Além de Lula, foram denunciados a ex-primeira-dama Marisa Letícia; o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro; o arquiteto Paulo Gordilho, da OAS; o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, todos ligados à OAS.

Lula já havia sido indiciado pela Polícia Federal, juntamente com a ex-primeira-dama Marisa Letícia, Léo Pinheiro e um engenheiro da empreiteira que coordenou a reforma do apartamento.

O imóvel recebeu obras avaliadas em R$ 777 mil, além de móveis que custaram R$ 320 mil e eletrodomésticos avaliados em R$ 19 mil.

“Só nessa reforma Lula teria recebido uma ‘ajudinha amiga’ de R$ 1,1 milhão. Agora ele terá que prestar contas na Justiça e não acredito que ele consiga convencer que não fazia parte dessa organização criminosa que tomou conta do poder no governo do PT”, finalizou o deputado.

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