Esquerda raivosa destila sua peçonha no plenário da Câmara contra a PEC do Teto dos Gastos

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Com ajuda da esquerda nacional, assim como de alguns partidos que hoje integram a base de apoio ao governo de Michel Temer, o PT arruinou a economia, impondo ao País a mais grave crise de sua história, mas, como esperado, a votação a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que limita os gastos públicos federais, começou com críticas da oposição raivosa.

Depois de quebrar o Brasil a ponto de tornar o País não atrativo aos investimentos estrangeiros, petistas e esquerdistas sobem à tribuna da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (10), para afirmar que a PEC 241 exigirá do trabalhador o pagamento de impostos, sem a devida contrapartida com serviços públicos.

Alijada do poder central de maneira que repeito a Constituição Federal e a legislação pertinente, além de ter sido alvo de derrota histórica e vergonhosa nas eleições municipais, a esquerda inconformada não perderá qualquer oportunidade para atacar as propostas do governo que buscam o equilíbrio fiscal, algo necessário para a retomada do crescimento econômico.

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Os discursos esquerdistas de encaminhamento da votação, que pululam no plenário da Câmara, são tão radicais e irresponsáveis, que o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) afirmou ser Michel Temer um presidente interino e sem voto. Se os comunistas querem tratar Temer dessa forma, fica provado que o respeito ao conjunto legal do País é algo menor.

Em relação ao “sem voto”, Almeida finge ignorar que nas urnas eletrônicas utilizadas nas eleições de 2014 apareciam os nomes e a fotos dos candidatos à presidente e vice-presidente, ou seja, o voto de cada eleitor foi dado à chapa, como estabelece a legislação eleitoral.

O sempre radical Ivan Valente, deputado pelo capítulo paulista do PSOL, disse que o governo está a um passo de promover o maior arrocho fiscal, como se o cenário atual da economia não exigisse contenção dos gastos públicos.


A comunista Jandira Feghali, que foi derrotada na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, disse que o governo não pode tirar dos próximos cinco presidentes da República o direito de aumentar gastos. Jandira parece não ter lido a PEC 241, que prevê nova avaliação das medidas após dez anos. Ou seja, há na proposta um mecanismo que permite rever as medidas e os prazos das mesmas.

A parlamentar fluminense é tão utópica em questões aritméticas, que criticou o fato de o reajuste os gastos estar atrelado ao índice inflacionário do ano anterior. Jandira disse que esse detalhe “seria cômico, se não fosse trágico”, pois o reajuste dos gastos deveria ser pelo índice de crescimento do PIB ou atrelado à arrecadação de impostos. Bom seria se alguém avisasse à deputada do PCdoB que o Brasil está mergulhado em grave crise, da qual não se livrará tão cedo.

Jandira Feghali destilou a obsolescência do pensamento da esquerda brasileira ao afirmar que a PEC em questão propõe o Estado mínimo. A declaração não causa surpresa, pois os esquerdistas defendem o Estado inchado e paquidérmico, modelo que permite o aparelhamento da máquina e a acomodação de camaradas em toda a estrutura federal. Algo típico do socialismo totalitarista, a exemplo do que vinha fazendo o PT e seus comparsas.

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