O estrago produzido pela ex-presidente Dilma Vana Rousseff na economia continua produzindo efeitos colaterais. Essas consequências danosas, que tiram o sono dos brasileiros, não terminarão tão cedo. Isso porque medidas de combate à crise, propostas pelo governo federal, dependem de aprovação do Congresso, que está preocupado com as eleições de 2018.
Confirmando previsão do UCHO.INFO, que o Natal deste ano será magro e dedicado apenas à sua essência religiosa, as vendas no varejo registraram queda de 0,6% em agosto, na comparação com julho, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda é reflexo da alta do desemprego, da perda do poder de compra dos salários e da preocupação do consumidor em relação ao futuro. Trinômio que tem efeito devastador na economia de qualquer país. Mesmo assim, a turba esquerdista insiste que o governo atual é ilegítimo e retirará direitos dos trabalhadores
Gerente de serviços e comércio do IBGE, Isabella Nunes explica o fenômeno: “Com a piora no mercado de trabalho, com a aceleração dos preços e as taxas de juros ainda elevadas… isso inibe as compras no varejo. Todo aquele consumo que você pode postergar ou substituir acaba sendo impactado”.
Segundo Isabella, em agosto o varejo nacional ficou 12,9% abaixo do nível de novembro de 2014, quando foi registrado o “momento mais alto” do setor. “Era um momento do mercado de trabalho em crescimento e de inflação mais controlada, além de incentivos ao crédito para o consumidor”.
De julho para agosto, a maioria dos segmentos do comércio registrou baixa nas vendas, com destaque para de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%), além de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).
“Grande parte das atividades está caindo há mais de dois anos. A que cai menos é a farmacêutica, que começou a apresentar queda em abril deste ano. Lembrando que, em abril, o governo soltou um reajuste no preço de medicamentos que há dez anos não era feito”, afirmou a gerente do IBGE.
Na comparação com agosto de 2015, as vendas do comércio recuaram 5,5%. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o varejo registra perdas de 6,6%, e em 12 meses, de 6,7%.
Na contramão da curva negativa do comércio, as vendas dos hipermercados interromperam um movimento de retração, registrando crescimento de 0,8%. Tal cenário mostra que a população só se arrisca nas compras quando o assunto é a própria sobrevivência.
Nessa base de comparação, os resultados negativos também predominaram no varejo, com destaque para “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” (-2,2%), “combustíveis e lubrificantes” (-10,0%) e “outros artigos de uso pessoal e doméstico” (-10,8%).
Enquanto o Brasil é devorado por uma crise econômica sem precedentes, no Congresso Nacional os políticos agem de maneira irresponsável, exigindo alguma contrapartida em termos de cargos e benesses criminosas para aprovar as medidas propostas pelo governo.