Afundando na Lava-Jato, Gleisi deve perder a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

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O calvário da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) parece estar ainda nos primeiros capítulos. Após perder terreno político no vácuo da insana defesa que fez de Dilma Rousseff, agora ex-presidente, Gleisi viu o mundo desabar em doses homeopáticas.

Entre a Operação Lava-Jato, em que é ré por corrupção, e a Operação Custo Brasil, que levou o marido, Paulo Bernardo da Silva, à prisão e colocou-a mira das investigações, Gleisi entremeou outros problemas nesse enredo policial, como a acusação de participação no esquema de corrupção da Petrobras feita por sete delatores da Lava-Jato.

Não bastasse esse cenário complexo, a senadora petista está prestes a contabilizar mais uma derrota. Gleisi Helena deverá ser ejetada da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), onde de forma sistemática vem trabalhando para atrapalhar o governo do PMDB.


O presidente Michel Temer quer nomear um novo presidente para a CAE, mandando a parlamentar paranaense às favas. Essa decisão palaciana é explicada pelo cansaço do governo de ver Gleisi jogando claramente contra o País e faz o impossível para sabotar qualquer iniciativa que vise sanear a economia nacional, sabidamente mergulhada em crise recessiva.

Estar presidente da CAE dá peso político indevido à senadora, mas o cargo contribui sobremaneira na sustentação a uma parlamentar que afunda seguidamente na lama da Lava-Jato. Perder o posto, segundo avaliação quase unânime de políticos experientes, será mais um desastre no script de Gleisi.

Enquanto Gleisi Helena circula pelo Senado disposta a dar lições de moral aqui e acolá, nos bastidores do poder avançam as articulações para substituí-la na Comissão. A sorte da petista está selada, mas, ciente da irreversibilidade do tema, a senadora esperneia como pode. Até porque, esse comportamento faz parte do show. E Gleisi não perderia essa oportunidade de abocanhar mais alguns parcos minutos de fama.

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