Preso pela polícia alemã pode não ser o responsável pelo atentado em feira de Natal em Berlim

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Preso por suspeita de ser o motorista do caminhão que atropelou e matou 12 pessoas na noite de segunda-feira (19), em feira de Natal em Berlim, pode não ter qualquer envolvimento com o ataque, que já é considerado pelas autoridades alemãs como atentado terrorista. A informação é de veículos de imprensa da Alemanha.

Com base em informações repassadas por integrantes da equipe que investiga o caso, o jornal alemão “Die Welt” noticiou que o “homem errado” está sob custódia da polícia, enquanto o verdadeiro responsável pelo ataque continua solto. O veículo de comunicação destacou o alto grau de periculosidade daquele que já tratado como terrorista e que continua foragido.

Durante o interrogatório, o homem detido nas proximidades do zoológico de Berlim negou qualquer envolvimento com o atentado, informou a emissora de televisão NTV, citando a renomada agência de notícias DPA, que é altamente confiável.


O Ministério Público alemão trabalha com a possibilidade de várias pessoas estarem por trás do atentado no mercado natalino da capital do país. O procurador federal alemão, Peter Frank, reforçou que há dúvidas se o jovem paquistanês detido era de fato o motorista do caminhão no momento do ataque.

O ministro do Interior da Alemanha, Thomas De Maizière, confirmou nesta terça-feira (20) que o suspeito de ter perpetrado o ataque na Breitscheidplatz (Praça Breitscheid), na parte ocidental de Berlim, é um refugiado paquistanês que solicitou asilo ao governo. Ele teria chegado à Alemanha em 31 de dezembro de 2015 e seu pedido ainda sendo analisado pelas autoridades de imigração.

O Escritório Federal de Investigação Criminal alemão (BKA) informou que assumiu a investigação do suposto atentado terrorista. O Ministério Público abriu procedimento e transferiu as investigações, até agora nas mãos da Polícia de Berlim, à primeira organização oficial que apontou oficialmente um “suposto atentado terrorista”.

Thomas De Maizière ordenou que as bandeiras fiquem a meio mastro em todo o país em homenagem às vítimas do “ataque violento”.

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