Sofrendo de indigência intelectual, Gleisi diz que Lula, o alarife, precisa voltar ao comando do País

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A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) voltou a atacar, desta vez em artigo no formato de carta aberta, a Operação Lava-Jato, a quem atribuiu a morte de Marisa Letícia Lula da Silva, vítima de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) provocado pelo rompimento de um aneurisma diagnosticado há dez anos. A senadora, que assim como o ex-presidente, é ré por corrupção e outros crimes no Petrolão, defendeu a volta de Lula ao Palácio do Planalto:

“Precisamos de sua forte liderança”, disse Gleisi ao pregar a volta de Lula ao comando do País. “Como é fácil perceber, ainda precisamos muito de seu carisma, de sua história e de sua disposição para a briga”, completou.

Segundo Gleisi, a morte de Marisa Letícia, que mesmo com aneurisma diagnosticado adotava comportamento de risco – como fumar, beber e vida sedentária –, foi “política”: “Como vimos em episódios recentes, é impossível não considerar a política na morte de dona Marisa, sobretudo depois das repugnantes manifestações de ódio e intolerância por parte daqueles que representam o que há de pior no ser humano”.

A parlamentar paranaense, como era esperado, atacou a Lava-Jato, rotulando a operação de “covarde”: “Ninguém melhor que você sabe o quanto foi difícil conviver diariamente com os abusos de parte de autoridades, incansáveis em sua infrutífera caçada por provas inexistentes, por algo que fosse além da simplória convicção. Viu de perto também como foi difícil e cruel para uma esposa e mãe enfrentar o medo diário de a qualquer hora, ver o companheiro e até mesmo os filhos presos”.

A petista insistiu na fantasia de que os procuradores, que acusam Lula de corrupção com um cipoal de provas esmagadoras, ainda terão de pedir desculpas para a “alma mais honesta”: “Disse também que quer viver para testemunhar o pedido de desculpas dos facínoras que levantaram leviandades contra sua mulher. E o mais importante de tudo: deixou claro que vai continuar brigando muito para defender a honra daquela que foi sua companheira por mais de 40 anos. E a sua honra também”.


Gleisi e o PT não se emendam. Apesar de escorraçados da Presidência e dinamitados pelas urnas, continuam acreditando piamente que conseguirão voltar a enganar o povo brasileiro.

O discurso de Gleisi em relação à morte da ex-primeira-dama é fruto da sua indigência intelectual, pois apenas a senadora em barca nesse palavrório insano, enquanto Lula, o alarife profissional, tentou fazer da morte da esposa um evento político-eleitoral.

Ainda que Gleisi queira culpar a Lava-Jato pela morte de Marisa, o comportamento do ex-presidente foi deplorável. O desprezo em relação a Marisa Letícia foi tamanho, que durante os dias de internação o ex-metalúrgico deixou o Hospital Sírio-Libanês, na região central cidade de São Paulo, para participar de encontros políticos, como o que discutiu a participação do PT na eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Sem contar que tratou de questões políticas enquanto recebia autoridades no hospital.

A Gleisi Helena não resta outra saída, que não a de se expor ao ridículo na tentativa de salvar o mandato e a própria carreira política, que, vale lembrar, é pífia e marcada por episódios grotescos. Em vez de procurar uma explicação para a morte de Marisa Letícia, a senadora paranaense deveria explicar aos brasileiros a decisão que transformou em assessor especial da Casa Civil um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão.

Eduardo Gaievski, o “queridinho” de Gleisi que estuprou garotas indefesas e vulneráveis no interior do Paraná, trabalhava a poucos metros do gabinete da Presidência da República e foi incumbido pela então ministra de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Mesmo assim, Gleisi acredita ser a versão de saias de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa.

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