Após muitos “companheiros” acusados de corrupção, PT quer inovar com Gleisi na presidência do partido

A situação do Partido dos Trabalhadores é no mínimo deplorável. Após chegar ao poder central prometendo fazer uma revolução ética na política, o partido mostrou ao País ser o mais corrupto da história do planeta. Algo que o escândalo do Petrolão, que saqueou os cofres da Petrobras durante uma década, não deixa dúvidas a respeito.

Ao tentar se reinventar como forma de não desaparecer da cena política, a situação do partido só piora. Abusando mais uma vez do populismo, sua marca registrada, o PT resolveu instalar uma mulher no comando nacional da legenda. Sem opção, os “companheiros” não conseguiram encontrar ninguém melhor que Gleisi Helena Hoffmann.

Senadora pelo Paraná, Gleisi é ré por corrupção no STF, acusada de corrupção por sete delatores do Petrolão e está com os bens bloqueados pela Justiça. De quebra, seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), é acusado de chefiar uma quadrilha que subtraiu mais R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados que recorreram a empréstimos consignados através do sistema Consist.


A indicação ‘renovadora’ de Gleisi, apoiada por Lula, está longe de ser tranquila. E não é por motivos éticos. Na disputa pela presidência do PT, dentro de sua própria corrente interna na sigla, a CNB (Construindo um Novo Brasil), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o nome da senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a presidência do partido.

Lula passou a trabalhar abertamente por Gleisi na última sexta-feira (31), após reuniões com quatro candidatos ao cargo, inclusive a própria senadora paranaense. Na segunda-feira (3), o ex-presidente reuniu-se novamente com dirigentes da corrente CNB. Ele tem apresentado o nome de Gleisi como o único capaz de demover o senador Lindbergh Farias (RJ), de quem é amiga, da disputa.

O atual presidente do PT, o enfadonho Rui Falcão, também é um dos apoiadores de ideia, sob o argumento de que chegou o momento de ter uma mulher à frente do partido. O nome de Gleisi Helena surgiu depois de aberta uma disputa na CNB entre o ex-ministro Alexandre Padilha e o tesoureiro da sigla, Márcio Macedo.

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