Lava-Jato: defesa de Lula apela à chicana jurídica e pede adiamento do depoimento a Sérgio Moro

Há dias, o debochado Lula disse que a decisão do juiz Sérgio Moro de adiar interrogatório sobre o triplex em Guarujá, no litoral paulista, se dera porque o magistrado não tinha provas para incriminá-lo. A essência malandra do ex-presidente é tamanha, que só mesmo um ignorante em termos jurídicos acredita que um juiz conseguirá reunir provas, no âmbito de ação penal, em apenas sete dias.

Ciente de que o interrogatório não acontecerá como planejado, a defesa do ex-presidente recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, com pedido habeas corpus para suspender a referida ação penal. Os advogados pedem também mais tempo para análise de documentos.

A defesa do escorregadio Lula alega que “é materialmente impossível” analisar a documentação do processo até a próxima quarta-feira (10), data do interrogatório do responsável pelo maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, o Petrolão.


Os advogados requerem também, além da suspensão do processo, “a concessão da ordem para que seja concedido prazo razoável para a análise dos documentos, além da apresentação da íntegra da relação antes requerida e deferida pelo Juízo, com a eventual renovação dos atos processuais subsequentes que tenham sido prejudicados pela decisão ilegal”. De acordo com a defesa do petista, há “5,42 gigabytes de mídia e cerca de 5 mil documentos estimados cerca de 100 mil páginas.”

O interrogatório foi marcado com a devida antecedência e desde então a defesa do ex-metalúrgico sequer manifestou qualquer preocupação em relação à quantidade de documentos relacionados à ação penal. Faltando apenas dois dias para o depoimento os advogados recorrem a uma chicana jurídica com o claro intuito de postergar eventual condenação.

Na última quinta-feira (4), o juiz Sérgio Moro retomou os depoimentos de réus no processo em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa Lula de ter recebido propina da OAS através do triplex praiano. As audiências foram inicialmente agendadas para 28 de abril, mas foram adiadas a pedido dos advogados dos réus por causa da fracassada paralisação geral convocada pela esquerda colérica para o mesmo dia.

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