Gleisi abusou do ridículo ao discursar no Senado em defesa do finório Lula, o dramaturgo do Petrolão

Debatendo-se cada vez mais na lama que emerge do Petrolão como forma de tentar evitar uma condenação (quase certa) e não desaparecer da cena política nacional, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) vem cumprindo à risca as ordens do partido e defendo o alarife Lula a qualquer custo. Mesmo que para isso precise apelar ao ridículo.

Na segunda-feira (8), na tribuna do plenário do Senado, Gleisi decidiu fazer referência ao vídeo divulgado por Sérgio, em que o juiz pede aos apoiadores da Operação Lava-Jato para que não compareçam à região onde está localizado o prédio da Justiça Federal em Curitiba, a fim de evitar confrontos com apoiadores de Lula.

Faltando poucas horas para o esperado interrogatório, em que o petista responderá a perguntas sobre o escândalo de corrupção envolvendo um apartamento triplex em Guarujá, no litoral paulista, a senadora petista não se conteve, como sempre, e chamou o juiz Moro de “animador de torcida”.

“Vossa senhoria é parte, está quase como chefe de torcida, ou melhor, está como chefe de torcida, porque, reiteradamente, tem dito que precisa ir à imprensa, que precisam ser divulgados todos os atos da Operação, todos os atos do Judiciário, para que tenha o apoio da opinião pública. Ora, o seu papel não é buscar apoio da opinião pública, o seu papel é buscar a verdade. Se vossa senhoria precisa inflamar a opinião pública, é porque não tem certeza da verdade, sabe que essa verdade que busca não existe e transforma isso num processo político. É vergonhoso para uma democracia o que nós estamos assistindo nesse processo contra o presidente Lula”, esbravejou Gleisi, que é conhecida por sua devastadora indigência intelectual.

Gleisi Helena, que é ré corrupção em processo da Lava-Jato que tramita no Supremo Tribunal Federal e aparece na lista de propinas da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”, defende a tese de que o juiz Sérgio Moro é tendencioso, pois não dirigiu a palavra aos aduladores de aluguel de Lula que começam a invadir a capital paranaense.


“Por que vossa senhoria gravou um vídeo só dirigido aos apoiadores da Lava Jato? Por que não gravou um vídeo dirigido a todos os cidadãos e cidadãs, à população de Curitiba e do Brasil, fazendo este apelo, para não irem à Curitiba se manifestar? Na realidade, a Lava Jato é conduzida por vossa senhoria, o comandante da Lava Jato. Portanto, vossa senhoria pediu para que não fossem se manifestar em Curitiba os seus apoiadores?”, ressaltou a petista.

Sem saber como incrementar a nauseante bajulação dedicada a Lula, que apoia sua candidatura para presidir o PT em âmbito nacional, Gleisi criticou a decisão do juiz da Lava-Jato de negar dos advogados do “companheiro” para gravar o interrogatório. “Tem um ditado no movimento social, de que eu gosto muito, que diz o seguinte: quem não pode com as formigas, não pisa no formigueiro. Então, que agora o juiz Sérgio Moro tenha pelo menos a dignidade de deixar o presidente Lula falar ao vivo no seu depoimento!”, defendeu a sempre delirante Gleisi, que continua acreditando que o depoimento será não um ato processual, mas um evento partidário e de campanha.

Gleisi é tão obediente diante das ordens da cúpula do partido, que seu comportamento chega a ser nauseante. Ela não se incomoda em repetir a mesma cantilena de Lula e seus caros defensores, que negam a avalanche de acusações.

A senadora afirmou que os delatores da Lava-Jato acusam Lula sem apresentar provas. Contudo, a petista esquece que enquanto Lula precisa desesperadamente da mentira para não ser preso, os delatores dependem apenas da verdade para reconquistar a liberdade, mesmo que limitada e vigiada.

“Chega de falação! Cadê as provas? Nós queremos ver as provas. Cadê a prova de que o presidente Lula é dono de apartamento? Cadê a prova de que ele é dono de sítio? Cadê a prova de que ele pediu terreno ou tem terreno para construir o Instituto Lula? Onde estão as provas? Não estão”, esbravejou a enlouquecida tiete do dramaturgo do Petrolão.

Em vez de subir à tribuna do Senado para defender o responsável pelo período mais corrupto da história nacional, Gleisi deveria criar coragem e explicar aos brasileiros a sua decisão de, enquanto chefe da Casa Civil, nomear um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão a cargo de confiança na pasta. Eduardo Gaievski, o “amiguinho” de Gleisi Helena, está preso e condenado por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos), vítimas que foram moeda de troca para cargos na prefeitura de Realeza, no interior do Paraná.

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