Gleisi, a “Amante”, acampa com sem-terra em terreno invadido para apoiar Lula, o patrono do Petrolão

Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito de processo decorrente da Operação Lava-Jato, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) deu mais um motivo para o conhecido constrangimento para os paranaenses.

Em vez de dar expediente no Senado Federal, para o qual foi equivocadamente eleita em 2010 para defender os interesses do estado sulista, Gleisi está, nesta quarta-feira (10), em Curitiba, onde confraterniza-se os sem-terra, que ameaçam barbarizar a capital do Paraná a partir de acampamento ilegal em terreno invadido na Rodoferroviária.

A senadora gastaria melhor o seu tempo se trabalhasse no Senado ou se explicasse a seus eleitores as gravíssimas acusações de que á alvo juntamente com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações). Enquanto Gleisi foi acusada por vários delatores da Operação Lava-Jato de ter recebido dinheiro do Petrolão, o marido, que já foi preso, está na mira da Operação Custo Brasil, que investiga esquema criminoso que subtraiu mais de R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados, os quais recorreram a empréstimos consignados por meio do sistema Consist.

Como se não bastasse a avalanche de escândalos que ronda o outrora ‘casal 20’ da Esplanada dos Ministérios, Gleisi Helena aparece na lista de propinas da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”. O assunto rendeu inúmeras discussões domiciliares, com direito a cobrança de explicações. Afinal, nos últimos dias surgiram informações não confirmadas sobre o suposto amante.


O PT e a delirante Gleisi acusam o juiz Sérgio Moro de “ter lado”, de ser contra Lula. Isso porque o magistrado tem demonstrado ser absolutamente técnico na condução dos processos sob sua tutela, algo que vem tirando o sono dos “companheiros”.

Como o juiz vem imprimindo ritmo acelerado aos processos da Lava-Jato, o desespero entrou em curva de crescimento nas hostes petistas. A preocupação na cúpula do PT cresceu nos últimos meses pelo fato de as sentenças proferidas por Moro serem habitualmente confirmadas em instâncias superiores.

Enquanto Gleisi e seus ‘camaradas’ misturam devaneio com desespero, Curitiba, no entanto, revelou ter lado. A cidade está ao lado do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava-Jato. Começando com uma campanha nas redes sociais, a cidade – casas, apartamentos, lojas, estabelecimentos comerciais e até igrejas – coloriu-se de verde amarelo, em clara demonstração de que a maioria da população que está ao lado Lava-Jato e contra o PT e seus arruaceiros.

A Igreja Católica, tradicional reduto esquerdista, não aderiu às cores da bandeira, mas fechou as portas da Catedral para um culto em defesa de Lula. Os tempos estão mudando, mas apenas Gleisi Hoffmann, a “Amante”, não se deu conta disso.

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