Posse da nova diretoria do PT vira ato da escancarada campanha de Lula, réu por corrupção na Lava-Jato

Nada poderia ter sido mais grotesco do que a posse da senadora Gleisi Helena Hoffmann, a “Amante”, na presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, durante evento realizado em um centro de convenções de Brasília. Durante a cerimônia que reuniu “companheiros” todos os naipes, inclusive corruptos, sobraram sandices acerca da política nacional. E de novo a tese do golpe voltou à baila, como se Dilma Rousseff tivesse apeada do cargo sem motivo algum.

Gleisi assume o comando do PT debaixo de acusações graves de corrupção, uma delas já transformada em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) por recebimento de propina do esquema criminoso que durante uma década funciona na Petrobras e é conhecido como Petrolão.

Os petistas presentes ao evento parecem sofrer de transtornos psicológicos graves, pois insistiram mais uma vez na candidatura de Lula à presidência em 2018, como se o ex-metalúrgico não fosse o responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Para defender essa bizarrice política, a qual o Brasil precisa sufocar o quanto antes, parlamentares petistas revezaram-se ao microfone para criticar o presidente Michel Temer e defender a convocação imediata de eleições gerais. “Vamos recuperar a democracia e eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou o senador petista Lindbergh Farias (RJ), também acusado de receber propina no âmbito do Petrolão.

Sonhar é um direito de cada um e não paga impostos, por isso os “companheiros” podem delirar à vontade e com frequência, pois a história já se encarregou de mostrar quem é quem nessa barafunda em que se transformou o Brasil depois da chegada do PT ao Palácio do Planalto.


No mesmo momento em que falam em golpe e criticam o atual presidente da República, os petistas esquecem que Michel Temer só chegou ao posto máximo da nação por obra e graça do próprio PT. Afinal, o partido não apenas fez de Temer o vice da incompetente Dilma, mas o colocou no principal gabinete do Palácio do Planalto no rastro dos crimes de responsabilidade que resultaram em processo de impeachment.

O desespero do PT diante da dura realidade que piora com o passar do tempo é tamanho, que qualquer evento político-partidário é rapidamente transformado em ato pró-Lula, o que mostra que a legenda pretende retornar à Presidência para terminar a lambança e fazer do Brasil uma cleptocracia socialista, movida por pão e circo de um lado e roubalheira sistêmica de outro.

O que mais assusta os petistas é a possibilidade cada vez maior de Lula ser condenado em uma das cinco ações penais em que é réu por corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros delitos correlatos, algo que poderá acontecer em breve no processo que tem o malfadado apartamento triplex no Guarujá como epicentro criminoso.

Por conta desse cenário, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que em qualquer país minimamente sério estaria preso, cobrou durante o evento o “fim da perseguição” a Lula. “Mas, se ele for condenado injustamente, vamos tomar o Brasil”, disse Freitas, que durante o processo de impeachment ameaçou colocar seus comandados nas ruas do País com armas em punho.

É “essa gente” – como referia-se Dilma aos petistas nos tempos pós-ditadura – que tenta voltar a decidir os futuros da nação. Ou os brasileiros despertam para a realidade e impedem o avanço desse novo tomo do projeto criminoso do PT, sem radicalismos e boçalidades, ou é melhor aceitar que o País está liquidado.

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