O cargo de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores parece ter “subido à cabeça” de Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), ré por corrupção em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que aparece nas planilhas de propina da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”, assunto que pode ter rendido certa “saia justa” na própria casa.
A senadora paranaense acredita que já derrubou Michel Temer e anuncia que o próximo passo será derrubar Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, substituto constitucional do presidente da República em caso de renúncia ou impedimento.
“Trocar um golpista por outro não tem diferença alguma”, pavoneou-se Gleisi, como se tivesse o poder total nas mãos. As declarações foram dadas em coletiva de imprensa na quinta-feira (6). “[Maia] é tão ruim quanto Michel Temer. É trocar seis por meia dúzia para o Brasil. É irrelevante para nós [essa troca]”, disse a comandante dos “companheiros”.
Gleisi Helena jactou-se de seu plano de ‘golpe’: “Se Temer cair, desde já é Fora Maia”, resumiu. “Trocar um golpista por outro não tem diferença alguma”, frisou com petulância.
A senadora lembrou que o 6º Congresso do PT deliberou pelo não reconhecimento de uma eventual eleição indireta, como se uma decisão do partido que especializou em banditismo política fosse uma ordem para todo o País. O Brasil ainda é uma democracia de direito e de fato, sendo que os brasileiros de bem certamente resistirão ao plano bandoleiro do PT de retornar ao poder central, como vem articulando nos subterrâneos do partido o “camarada” José Dirceu.
“Para nós, Temer e Maia tem a mesma responsabilidade pelo golpe. Só tem uma solução: o Congresso Nacional antecipar a eleição presidencial”, esclareceu.
Gleisi, do alto de sua soberba e acreditando ser a versão de saias de Aladim, comandou na quinta-feira a primeira reunião do diretório nacional do PT, empossado na noite anterior.
Segundo a presidente petista, a população vê o PT, que comandou o que é considerado o maior esquema de corrupção da história do planeta, como a grande esperança de reconstruir o País dilapidado pelo ‘golpe de Estado’.
Vivendo o ápice de sua indigência intelectual, Gleisi ainda não se deu conta que o desejo da massa de manobra do PT não reflete o pensamento da esmagadora maioria dos brasileiros, que sequer pensa em ver a patuleia bandoleira decidindo novamente os destinos do País.
A senadora poderia poupar a nação de seus devaneios, ao mesmo tempo em que deveria criar coragem e dar à população convincente sobre a decisão de nomear um pedófilo conhecido e condenado a mais de cem anos de prisão para cargo de confiança na Casa Civil da Presidência.
Eduardo Gaievski, que estuprou dezenas de vulneráveis no interior do Paraná, foi incumbido por Gleisi, enquanto ministra, de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo cachorro faminto diante da máquina de assar frangos.