Morre aos 76 anos Marco Aurélio Garcia, famoso pela insólita cena do “top, top, top” no acidente da TAM

Ex-assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, nos governos Lula e Dilma, o petista Marco Aurélio Garcia morreu nessa quinta-feira (20), aos 76 anos. Ex-presidente do PT, Garcia foi responsável por destruir a diplomacia brasileira, a partir da decisão de priorizar as relações internacionais do País com nações alinhadas ideologicamente.

De acordo com informações preliminares e não confirmadas, Marco Aurélio Garcia teria sido vítima de um ataque cardíaco fulminante. Professor aposentado do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ele graduou-se em Filosofia e Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Garcia ingressou na seara política como vereador em Porto Alegre, na década de 60, pelo antigo Partido Republicano, mas depois alcançou o mesmo posto pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Durante a ditadura militar, Garcia exilou-se no Chile e na França. Em seu retorno ao Brasil, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores. Foi coordenador do programa de governo do PT nas candidaturas de Lula e Dilma Rousseff à Presidência da República.


Com a chegada de Lula ao Palácio do Planalto, em 1º de janeiro de 2003, Garcia assumiu o foi nomeado assessor especial para Assuntos Internacionais, espécie de chanceler genérico, cargo que ocupou até o impeachment da “companheira” Dilma, em maio de 2016.

Foi na companhia de Celso Amorim, então ministro de Relações Exteriores durante boa parte da era petista, que Marco Aurélio Garcia conseguiu a proeza de arruinar a diplomacia brasileira.

Conhecido nos bastidores da esquerda nacional como MAG, Marco Aurélio sempre negou ser trotskista, algo que nem Lula acredita, apesar de o nome de seu filho ser Leon. Ele transitou, em tempos outros, com facilidade entre os membros da cúpula da Liga Revolucionária Comunista, na França.

Marco Aurélio Garcia ganhou notoriedade na imprensa nacional ao ser flagrado em um gabinete do Palácio do Planalto fazendo um gesto obsceno (top, top, top) como forma de comemorar a notícia de que o governo do PT não tinha responsabilidade no acidente com um avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, que em 17 de julho de 2007 matou 199 pessoas.

O UCHO.INFO, como sabem os leitores, continua afirmando que a culpa é do governo petista de Luiz Inácio da Silva, que à época tinha como chefe da Casa Civil a “companheira” Dilma Rousseff, que substituiu José Dirceu no cargo.

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