Aumento de impostos e corte de gastos são dividendos que brotam da herança maldita deixada pelo PT

Quando a então presidente Dilma Rousseff iniciou suas lambanças na economia brasileira, fechando os ouvidos para os alertas sobre o perigo que aquilo representava, o UCHO.INFO afirmou que em algum momento a conta não fecharia. Isso porque para levar adiante o projeto criminoso do PT era preciso brincar de “faz de conta”. O tempo passou e, no do ápice da crise econômica, este portal afirmou que para consertar o estrago patrocinado pelo PT exigiria dos brasileiros algumas décadas de esforço continuado.

Com a queda de Dilma e a ascensão de Michel Temer à Presidência a gravidade da situação econômica permaneceu, até porque a substituição de um presidente por outro não representa o fim dos problemas. Considerando nosso prognóstico, o esforço necessário está só começando, mas a chiadeira já reverbera em todos os cantos do território nacional.

Para manter a meta de encerrar o ano com déficit de R$ 139 bilhões, uma fortuna em qualquer lugar do planeta, o governo Temer decidiu aumentar impostos e promover corte de R$ 5,9 bilhões nos gastos. A elevação de impostos aconteceu na seara dos combustíveis, o que encareceu o preço do litro da gasolina em R$ 0,41.

Não há mágica que reverta o cenário de terra arrasada deixado pelo PT e seus penduricalhos ideológicos, pois em treze anos de governo petista o que mais se viu foi proselitismo barato mesclado com fanfarronice em demasia. Se por um lado o aumento de impostos é necessário, por outro não há como negar que a medida é impopular. Mesmo assim, Michel Temer disse, na Argentina, onde participa de reunião do Mercosul, que a população há de compreender a medida.

Temer goste ou não, a população não compreenderá essa elevação de impostos. E para essa incompreensão há pelo menos três razões distintas: 1) o brasileiro não se interessa pelas coisas da política, dando importância apenas a um cenário de tranquilidade, mesmo que mentiroso seja. 2) a população ainda não assimilou o fato de que o estrago petista na economia foi simplesmente devastador. 3) a comunicação do governo, mas especificamente do Palácio do Planalto, é vergonhosa.


Se o presidente da República, quando assumiu o cargo, tivesse detalhado à sociedade a herança maldita que recebeu de Dilma, talvez a situação atual seria menos complexa e com maior chance de ser compreendida. Como nada foi feito, Temer colhe aquilo que não plantou.

No momento em que a economia nacional começava a dar os primeiros sinais de que poderia ressuscitar, o governo é obrigado a lançar mão do aumento de impostos como forma de não estourar a meta fiscal. Isso significa que a crise econômica poderá ganhar capítulos adicionais, pois o efeito cascata desse aumento de impostos é incontrolável. Ou seja, a inflação pode reduzir o movimento de queda, ao mesmo tempo em que o desemprego pode não reduzir na velocidade esperada.

De nada adianta imaginar que a grave situação economia enfrentada pelo País é obra do governo de Michel Temer. Afinal, não se conserta um estrago dessa magnitude em tão pouco tempo. Muitos têm afirmado ser uma enorme hipocrisia elevar impostos e liberar emendas parlamentares com o objetivo de barrar denúncia contra o presidente. Não se pode confundir uma coisa com outra, pois os recursos das emendas parlamentares não são destinados a políticos, mas a obras em municípios que integram seus redutos eleitorais. Ademais, emendas parlamentares são impositivas, ou seja, o governo é obrigado a pagar.

Para compreender esse cenário que, por questões óbvias, despertou a indignação popular, uma empresa que começa do zero, com direito a dinheiro em caixa para sobreviver no negócio, alcança seu ponto de equilíbrio em 24 meses (estimativa média de tempo). O retorno do capital investido, o chamado “payback”, acontece entre 36 e 48 meses (também tempo médio). Uma empresa em grave dificuldade financeira, como de forma análoga é o caso do Brasil, só sobrevive se adotar medidas drásticas. Do contrário, o colapso é questão de tempo.

Sem dúvida aumento de impostos é uma medida indigesta e que desagrada à maioria. Tomando por base o dito popular do “se não há remédio, remediado está”, é importante que cada brasileiro de bem tenha consciência de que essa tragédia econômica é o cavalo de Troia que o PT deixou à população, que agora é chamada novamente para apoiar um partido que tornou-se especialista em banditismo político.

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