Acreditando ser o STF “puxadinho” do PT, defesa milionária de Lula investe contra Fachin

Comparado acertadamente a uma organização criminosa, o Partido dos Trabalhadores não desiste da empreitada que tem como foco a implosão do Brasil e o contínuo desrespeito às leis e à democracia. Esse comportamento decorre do fato de muitos “companheiros” terem sido flagrados no maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão.

Para dar continuidade ao plano que atenta contra a segurança jurídica e a parcela de bem da sociedade, a milionária defesa de Lula recorreu mais uma vez ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a prisão do responsável pela roubalheira sistêmica que se instalou no País.

No novo recurso, o renomado criminalista José Roberto Batochio e histriônico advogado Cristiano Zanin Martins questionam o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato na Corte, sobre a decisão de enviar ao plenário o pedido de liberdade do petista, em vez de submeter o caso à Segunda Turma, claramente dominada por magistrados alinhados ao petismo e suas bandidagens.

Condenado a doze anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na ação penal que tem na ementa o polemico apartamento triplex no Guarujá, Lula quer aguardar em liberdade o trânsito em julgado da sentença condenatória. Ou seja, o ex-metalúrgico continua acreditando estar acima da lei e de todos.

Os defensores do petista-mor destacam na petição (28 páginas) a “probabilidade de que estaria em liberdade caso não houvesse sido subtraído de seu juiz natural”. Para a defesa, o juiz natural do caso é a Segunda Turma do STF, responsável pelos processos resultantes da Lava-Jato.


O recurso em questão é uma reclamação constitucional, na qual os advogados pleiteiam a escolha, por meio de sorteio eletrônico, um novo relator para o caso. O sorteio, segundo o recurso, deve acontecer entre todos os ministros da Segunda Turma, exceto Fachin.

O acinte que impulsiona a defesa de Lula é tamanho, que os advogados exigem que o STF reconheça que o ministro Luiz Edson Fachin usurpou a competência da Segunda Turma ao remeter o pedido de liberdade ao plenário da Corte.

O argumento bizarro da defesa é que Fachin não apresentou motivos para tirar da Segunda Turma o pedido de efeito suspensivo da condenação – suspensão da prisão e da inelegibilidade de Lula – até a análise final de recursos contra condenação nas instâncias superiores.

Resumindo, Lula persiste na ideia absurda de que a mais alta instância do País é um puxadinho do PT, apenas porque o partido foi responsável pela indicação da maioria dos magistrados que compõem a Corte.

Contra essa tresloucada investida contra o STF e a submissão criminosa da Segunda Turma só há um antídoto: os brasileiros de bem precisam reagir com firmeza e contundência, em especial através das redes sociais, pois do contrário a democracia brasileira estará sob sério risco.