Fã da cleptocracia homicida da Nicarágua, Gleisi solidariza-se com família de brasileira morta

    Não há limites para a face lenhosa dos integrantes do Partido dos Trabalhadores, a começar pela da presidente nacional da legenda, a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann. O PT, que se recusa a condenar a violência homicida da cleptocracia comandada por Daniel Ortega na Nicarágua, com quem o partido manteve muitos e lucrativos negócios durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, agora presta falsa solidariedade à família da estudante brasileira assassinada em Manágua, Raynéia Gabrielle Lima.

    Essa solidariedade de ocasião sempre faltou ao PT quando o facinoroso Daniel Ortega e seus esbirros assassinaram mais de 350 pessoas e fizeram “desaparecer” outras duzentas, em sua maioria estudantes. Dois foram mortos com tiros na cabeça dentro de uma igreja. A truculência comandada por Ortega é ingrediente de um plano para instalar de forma definitiva uma ditadura comunista no país centro-americano. O que explica o silêncio do PT e de outros partidos esquerdistas brasileiros.

    Em postagem no Twitter, Gleisi Helena diz-se solidária e afirma que “cabe ao governo combater a violência”. A presidente dos petistas, por mera conveniência ideológica, finge desconhecer que o governo da Nicarágua – a exemplo do que acontece na Venezuela, também apoiada pelo PT – é o responsável direto pela violência homicida.

    “Solidariedade à família e amigos da estudante Rayneia Gabrielle. Condenamos a violência onde quer que aconteça. Renovamos o apelo à pacificação da Nicarágua, q virá por meio do diálogo democrático. Cabe ao governo combater a violência cessando e apurando as mortes q sangram o país”, escreveu a farsante Gleisi, que só se manifestou porque o UCHO.INFO cobrou um posicionamento do PT, que derramou-se em lágrimas por ocasião do igualmente covarde assassinato de Marielle Franco, no Rio de Janeiro.


    Daniel Ortega participou da derrubada de Anastasio Somoza em 1979, ao todo conquistou quatro mandatos presidenciais. Hoje comanda um governo violento tão ou mais corrupto que o de Somoza.

    Alvo de denúncias gravíssimas no campo pessoal, Ortega é acusado pela enteada, Zoilamérica Narvaez Murillo, de tê-la molestado sexualmente desde os 11 anos e tê-la estuprado regularmente, desde os 14, por um período de quase 20 anos. A violência sexual teria o consentimento tácito da mãe de Zoilamérica, Rosário Murillo, que hoje é vice-presidente do país.

    Gleisi Hoffmann não é estranha a esse tipo de denúncia. Quando ocupou o cargo de ministra=chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT), guindou ao cargo de assessor especial da pasta um pedófilo conhecido no interior do Paraná, posteriormente condenado a mais de cem anos de prisão por estuprar dezenas de meninas vulneráveis (menores de 14 anos).

    O petista Eduardo Gaievski, pasme caro leitor, foi incumbido por Gleisi de comandar os programas do governo federal destinados a crianças e adolescentes, no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”. Quando foi nomeado ao cargo palaciano, Gaievki já respondia a dezenas de inquéritos por pedofilia e estupros. O monstro da Casa Civil ganhou notoriedade por trocar empregos na prefeitura de Realeza, no interior paranaense, pelo direito e violentar sexualmente crianças indefesas.

    O UCHO.INFO é o único veículo de comunicação do País que continua cobrando de Gleisi Hoffmann uma explicação minimamente convincente para a nomeação de um criminoso hediondo, perigoso e contumaz, que durante meses a fio esteve a poucos metros da principal autoridade do País. Por conta da nossa insistência, papel inerente ao bom jornalismo, a senadora apelou à covardia que lhe é costumeira e decidiu processar o editor.