Democratas conquistam dupla vitória na Georgia e terão controle do Senado dos Estados Unidos

 
O Partido Democrata conquistou as duas cadeiras do Senado em disputa na Georgia e, assim, obteve maioria no Senado dos Estados Unidos na próxima legislatura. O resultado representa uma grande derrota para o presidente Donald Trump no turbulento final de seu mandato e aumenta a chance de sucesso da agenda do presidente eleito Joe Biden.

A vitória de ambos foi projetada pela agência de notícias Associated Press e pela emissora CNN na noite de quarta-feira (6), com 98% dos votos estimados contados.

De acordo com a projeção, Jon Ossoff e Raphael Warnock, candidatos democratas que representaram a diversidade do partido, derrotaram os republicanos David Perdue e Kelly Loeffler, dois meses após Biden ter sido o primeiro candidato democrata a ganhar no estado desde 1992. Loeffler se recusa a reconhecer a derrota.

 
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Warnock, que foi pastor da mesma igreja de Atlanta onde o líder do movimento de direitos civis Martin Luther King Jr. pregava, se torna o primeiro americano negro de Geórgia a ser eleito para o Senado. E Ossoff será o primeiro senador judeu do estado e, com 33 anos de idade, o integrante mais jovem do Senado desde que Biden foi eleito senador em 1973.

A eleição na Geórgia era esperada para marcar o desfecho do atribulado processo eleitoral de 2020, apesar de o sucesso democrata no estado ter sido ofuscado pela invasão do Capitólio por apoiadores de Trump, o que impediu a certificação da vitória de Biden nesta quarta-feira.

As duas vagas da Georgia asseguram aos democratas, com o apoio de dois senadores independentes, 50 assentos no Senado, o mesmo número dos republicanos, e a vice-presidente eleita Kamala Harris terá direito a um voto de minerva em votações que terminarem empatadas. Os democratas já têm a maioria na Câmara dos Representantes.

A eleição realizada na terça-feira (5) foi um segundo turno, já que nenhum dos candidatos a uma vaga obteve mais de 50% dos votos, como prevê a legislação da Geórgia, no primeiro turno, em 6 de novembro. (Com agências internacionais)

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