O FC Barcelona foi alvo nesta segunda-feira (1) de operação policial que cumpria mandados de busca e apreensão em seu estádio e no escritório da agremiação catalã. A polícia fez detenções, mas revelou os nomes dos detidos.
A operação policial é um capítulo do caso batizado como “Barçagate”, que investiga dirigentes do clube espanhol. De acordo com a rádio “Cadena Ser”, um dos detidos foi o ex-presidente Josep Maria Bartomeu, que renunciou ao cargo em outubro passado na esteira das investigações. Também teriam sido presos Òscar Grau, atual diretor geral do clube, Román Gómez, diretor do departamento jurídico.
O foco das investigações é a contratação de empresa de consultoria em proteção de imagem e dados e redes sociais. Bartomeu teria contratado, em nome do Barcelona, a tal empresa para cuidar da sua imagem e reputação.
Segundo os investigadores, o cartola também teria se valido do contrato para difamar dirigentes adversários clube e jogadores, inclusive com a criação de perfis falsos nas redes sociais. Entre os alvos estariam os jogadores Lionel Messi e Gerard Piqué, além do ex-treinador da equipe Josep Guardiola.
A ação policial acontece às vésperas de nova eleição presidencial no Barça, marcada para o próximo domingo (7). “O que aconteceu hoje foi consequência de uma péssima gestão no clube na última administração”, disse Joan Laporta, um dos três candidatos ao comando do clube, em entrevista à “Lleida Radio”. Laporta considerou a prisão de Bartomeu “chocante” e “nada boa” para a agremiação, destacando que o ex-presidente tem direito à “presunção de inocência”.
O clube é administrado por um conselho interino desde que Bartomeu deixou o cargo. A direção do FC Barcelona já negou a contratação da consultoria e o suposto pagamento extra para atacar rivais. De acordo com as autoridades espanholas, a operação desta segunda-feira foi realizada pelo departamento de crimes financeiros da polícia.
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