Covid-19: em novo recorde, Brasil registra 1.840 mortes em 24 horas; total de óbitos é superior a 259 mil

 
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro desrespeita as vítimas da pandemia com as blagues e mentiras que despeja diariamente sobre a turba de seguidores, alegando que a imprensa cria pânico com os números da crise sanitária, o Brasil registra novo recorde de mortes pela doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, nas últimas 24 horas, o País registrou 1.840 mortes por Covid-19, totalizando 259.402 óbitos desde o início da pandemia.

Com o novo balanço, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos sete dias chegou a 1.332, alta de 29% em relação à média de óbitos registrada há 14 dias. Esse cenário indica tendência de alta nos óbitos pela doença. Há 42 dias a média móvel de mortes está acima da marca de 1 mil, e há sete dias acima de 1,1 mil óbitos diários.

Em relação a casos confirmados, de terça para quarta-feira foram registrados 74.376 novos diagnósticos de Covid-19. Totalizando, desde o início da pandemia, 10.722.221 de pessoas infectadas. A média móvel de casos confirmados nos últimos sete dias foi de 56.602 novos diagnósticos por dia, alta de 27% em relação à média registrada há duas semanas. Esses números indicam tendência de alta também nos diagnósticos.

Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro. Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo novo coronavírus no Brasil é muito mais grave e preocupante.

 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até a noite de terça-feira (2) 9.527.173 pacientes haviam se recuperado da Covid-19. O Conass não divulga o número de recuperados. O balanço da vacinação desta quarta-feira (3) aponta que 7.351.265 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra Covid-19, o que corresponde a 3,47% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 2.303.850 pessoas (1,09% da população). No total, 9.655.115 doses foram aplicadas em todo o País. É importante ressaltar que o Brasil precisa vacinar pelo menos 75% da população para conter a circulação do novo coronavírus.

Com base nas informações do Conass, 17 entes da federação registram alta no número de mortes por Covid-19: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Acre, Pará, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em estabilidade no tocante aos óbitos estão oito estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Rondônia, Roraima e Pernambuco. Em queda: Amazonas e Amapá.

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 123,4 no Brasil, a 21ª mais alta do planeta, desconsiderados países classificados como pequenos – Andorra, Liechtenstein e San Marino.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país com maior número de infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 28,7 milhões de casos, e da Índia, com 11,1 milhões. Porém, é o segundo em número absoluto de mortes por Covid-19, já que mais de 518 mil pessoas morreram nos EUA.

Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 115 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o novo coronavírus ao redor do globo, sendo que 2,55 milhões de pacientes morreram em decorrência de complicações da Covid-19.

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