Novo ministro da Saúde confirma que atuará como fantoche errático do negacionista Jair Bolsonaro

 
O brasileiro não deve esperar mudanças no combate à pandemia do novo coronavírus, pois a troca do general da ativa Eduardo Pazuello pelo cardiologista Marcelo Queiroga é o que conhece popularmente como “seis por meia dúzia”.

Considerando que a cardiologista Ludhmila Hajjar recusou o convite para comandar a pasta em razão de “divergências técnicas”, Queiroga só foi confirmado no cargo porque aceito se submeter às ordens de um néscio que vem promovendo uma matança em todo o País na esteira da Covid-19.

Após doze meses de negacionismo criminoso e três ministros da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro escolheu para o posto alguém que concordou em sem um mero executor de tarefas, a exemplo do que declarou Pazuello quando entoou o mantra da subserviência, “um manda, o outro obedece”.

Queiroga tem o direito de ser conservador em termos ideológicos, opção que o levou ao posto de ministro da Saúde, mas como médico não pode negar a ciência e colocar a população brasileira na fila do abate do novo coronavírus.

 
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Na edição de segunda-feira (15), o UCHO.INFO afirmou que Queiroga aceitou bater palmas para a irresponsabilidade genocida do presidente da República, que por sua vez afirmou que o ovo ministro dará continuidade ao trabalho de Pazuello. Ou seja, a carnificina há de continuar.

Como se não bastasse a insana declaração do presidente, Queiroga disse que “a política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da Saúde”, em clara demonstração de subserviência nauseante e que coloca em risco a vida dos cidadãos.

“O governo está trabalhando, as políticas públicas estão sendo colocadas em prática. Pazuello já anunciou todo o cronograma da vacinação em entrevista ontem [segunda, 15]. A política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da saúde. A saúde executa a política do governo”, disse Queiroga.

“Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente para dar continuidade a esse trabalho e vencer essa crise na saúde pública brasileira, que não é só na saúde brasileira, é mundial”, completou.

No momento em que o novo ministro da Saúde declara que tudo ficará como dantes, a demissão de Eduardo Pazuello não tem razão de ser, exceto a tentativa de salvar a imagem do negacionista Jair Bolsonaro, que só age em consonância com seu projeto de reeleição.

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