Covid-19: Brasil registra 1.969 mortes em 24 horas; média móvel de óbitos é recorde e chega a 2.655

 
O Brasil registrou 1.969 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 314.268 óbitos pela doença desde o começo da pandemia. Com o novo balanço, a média móvel de mortes nos últimos sete dias pelo novo coronavírus chegou a 2.655, quarto recorde seguido desde o início da grave crise sanitária. A alta na média de óbitos é de 34%, na comparação com o índice de 14 dias atrás.

Os dados são do Conselho Nacional d Secretários de Saúde (COnass) e foram divulgados na noite desta segunda-feira (29) pelo consórcio de veículos de imprensa.

Há 68 dias a média móvel de mortes está acima de mil; pelo vigésimo segundo dia, acima de 1,5 mil; e há 13 dias acima dos 2 mil mortos por dia. É o terceiro dia com a média acima da marca de 2,5 mil. Esse cenário mostra que a pandemia de Covid-19 ainda permanece descontrolada no Brasil.

Em ração a casos confirmados, o País registrou nas últimas 24 horas 44.720 novos diagnósticos, sendo que até agora 12.577.354 brasileiros já contraíram o novo coronavírus. A média móvel nos últimos sete dias foi de 75.105, avanço de 8% na comparação com o índice de duas semanas atrás. Esse porcentual representa estabilidade nos diagnósticos.

Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro. Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo novo coronavírus no Brasil é muito mais grave e preocupante. Pelos nossos cálculos, com base em informações de especialistas em epidemiologia, o número de mortes por Covid-19 no Brasil é pelo menos 50% maior.

 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até a noite de domingo (28) 10.912.941 pacientes haviam se recuperado da Covid-19. O Conass não divulga o número de recuperados. No tocante à imunização, nesta segunda-feira 782.738 pessoas receberam a primeira dose da vacina. Com isso, o total de vacinados com a primeira dose chegou a 16.258.743, equivalente a 7,68% da população brasileira. A segunda dose foi aplicada em 4.819.324 pessoas, o que corresponde a 2,28% da população. Considerando que as vacinas disponíveis no País exigem dose de reforço (segunda dose), o Brasil está muito longe da meta de vacinar 75% da população para conter a circulação do novo coronavírus.

Com base nos dados do Conass, 19 unidades da federação apresentam curva de mortes por Covid-19 em alta: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Rondônia, Maranhão, Piauí, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Cinco estados brasileiros registram estabilidade no número de mortes: Rio Grande do Sul, Goiás, Pará, Bahia e Paraíba. Dois estados apresentam queda: Acre e Amazonas. O estado de Roraima não atualizou os dados sobre a Covid-19 por problemas nos servidores de internet.

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 149,4 no Brasil, a 19ª mais alta do planeta, quando desconsiderados países classificados como pequenos – Andorra, Liechtenstein e San Marino.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do com maior número de infecções e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 30,2 milhões de casos e mais de 549 mil óbitos.

Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 127,4 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o novo coronavírus ao redor do globo, sendo que 2,78 milhões de pacientes morreram em decorrência de complicações da Covid-19.

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