Israel vê eficácia da vacina da Pfizer cair para 64% diante da variante delta do novo coronavírus

 
Autoridades de Israel têm observado declínio na eficácia da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19 à medida que a variante delta do novo coronavírus se espalha pelo país, informou na segunda-feira (5) o Ministério israelense da Saúde.

Em fevereiro, a eficácia medida em termos de prevenção de infecções estava em 95,8%, mas desde 6 de junho caiu para 64%, segundo a autoridade. Mesmo assim, a vacina ainda previne a ocorrência de 93% dos casos graves de Covid-19 e hospitalizações, ante 99% em fevereiro.

O especialista israelense Ran Balicer afirmou que se trata de um alerta de que o imunizante possa ser menos eficaz contra a variante delta, mais contagiosa do que a cepa original do novo coronavírus.

Balicer, que preside o comitê nacional de especialistas em Covid-19 de Israel, ressaltou que ainda é cedo para avaliar com precisão a eficácia das vacinas contra a variante, que foi inicialmente detectada na Índia em abril e está se espalhando pelo mundo.

 
A variante delta já chegou ao Brasil, tendo sido identificada inicialmente no Maranhão. Na segunda-feira, a cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da variante. No total, 14 infecções pela cepa já foram detectadas no País, segundo o Ministério da Saúde.

A campanha de vacinação de Israel, uma das mais rápidas do mundo, começou em dezembro de 2020 e transformou o país num caso de estudo do novo coronavírus, bem como num modelo de como proceder para o combate à doença.

Com a vacinação, o número de infecções diárias caiu para cerca de cinco, mas voltou a subir com a chegada da variante delta e está agora em cerca de 300. Cerca de metade das infecções diárias se dá em crianças, e a outra metade, em adultos, a maioria deles vacinados.

Há cerca de duas semanas não há registros de mortes por covid-19 em Israel, que tem uma população de 9,3 milhões de pessoas, das quais 5,2 milhões estão totalmente vacinadas com o imunizante da Pfizer.

O primeiro-ministro Naftali Bennett advertiu no último domingo (4) que o governo poderá ser obrigado a reintroduzir restrições para combater a pandemia caso a situação epidemiológica piorar. (Com agências internacionais)

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