Bolsonaro ignora a liturgia do cargo, avança no campo da decrepitude e chama Barroso de “filho da puta”

 
Desde a campanha eleitoral de 2018, o UCHO.INFO alerta para o fato de que Jair Bolsonaro, em algum momento, daria um “cavalo de pau” na democracia. Tal afirmação está longe de ser obra do achismo, mas fruto de um trabalho jornalístico sério e independente que há décadas acompanha a política nacional com proximidade e atenção.

De início, os incautos que acreditaram no embusteiro Bolsonaro – muitos ainda acreditam – passaram a nos atacar e ofender forma vil, como se a verdade dos fatos não prevaleceria. O tempo, como sempre, mostrou-se senhor da razão, mostrando ao País quem é realmente Jair Messias Bolsonaro, um golpista nato e convicto que ousa dizer que “joga dentro das quatro linhas da Constituição”.

Em escalada autoritária perigosa, que atenta contra a democracia diuturnamente, Bolsonaro vem “esticando a corda” com o objetivo de intimidar as instituições, a começar pelo Judiciário, apenas porque quer impor sua vontade, no caso a implantação do voto impresso. Essa estratégia visa criar um terreno favorável à fraude eleitoral, pois o presidente da República sabe que projeto de reeleição derrete com o passar dos dias.

Nesta sexta-feira (6), Bolsonaro retomou os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim como a algum dos seus integrantes, chegando ao absurdo de ofender a honra do ministro Luís Roberto Barroso, que não tem cedido às pressões e intimidações do presidente.

 
Ao desembarcar na cidade de Joinville, em Santa Catarina, Bolsonaro foi ao encontro de apoiadores e disse “aquele filho da puta do Barroso”. O presidente deu a entender que o ministro do STF enviara pessoas à cidade catarinense para contestá-lo.

Sempre afirmamos que Bolsonaro é desqualificado e desprovido de estofo para ocupar posto de tamanha importância e responsabilidade como a Presidência da República. Sem se preocupar com a liturgia do cargo, Bolsonaro age como se estivesse na recepção do lupanar mais próximo, atacando e ofendendo os que ousam contrariá-lo.

Em qualquer país minimamente sério – não é o caso do Brasil –, Bolsonaro já teria sido despejado da Presidência e estaria respondendo na Justiça aos muitos crimes que vem cometendo desde que chegou ao Palácio do Planalto.

Como parte do Congresso insiste no proxenetismo político, trocando cargos e recursos públicos por apoio a um delinquente intelectual incontrolável, Bolsonaro continua brincando de candidato a ditador. É preciso pará-lo com urgência, antes que seja tarde.

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