Por variante Ômicron, Estados Unidos decidem impor restrições a voos de países africanos

 
O planeta foi surpreendido nesta sexta-feira (26) com a notícia de que uma nova variante do coronavírus, batizada como Ômicron, foi detectada na África do Sul. Por conta disso, vários países decidiram restringir voos procedentes do país africano, como forma de impedir o recrudescimento da pandemia de Covid-19.

Após a Europa restringir voos da África do Sul, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o país imporá restrições a viajantes oriundos da África do Sul e mais sete nações africanas – Botswana, Zimbábue, Namíbia, Lesto, Eswatini, Moçambique e Malawi. A medida não vale para cidadãos americanos, segundo informação do governo dos EUA.

As restrições passarão a valer a partir da próxima segunda-feira (29), afirmou o mandatário norte-americano. Biden disse que segue recomendações de conselheiros médicos da Casa Branca e voltou a defender a vacinação.

“As notícias sobre essa nova variante deixam ainda mais claro que essa pandemia não vai acabar até que tenhamos vacinado todo o mundo”, destacou Biden em comunicado.

Além dos EUA, mais de 10 nações, até o momento, anunciaram restrições a voos de países africanos africanas por causa da variante Ômicron. Singapura, Japão e Índia também anunciaram que adotarão medidas para tentar conter o avanço da nova variante do SARS-CoV-2.

 
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Situação no Brasil

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao governo federal que a adoção de restrições para voos e passageiros de seis países africanos, mas o negacionismo torpe do presidente Jair Bolsonaro continua prevalecendo.

Bolsonaro, ao ser informado da descoberta da variante Ômicron, disse que o Brasil “não aguenta mais um novo lockdown”, como se tal medida tivesse sido adotada em algum momento durante a pandemia. O presidente disse que serão adotadas “medidas racionais”. Resta saber o que um negacionista entende por racionalidade.

Outros países

O Canadá também proibiu, nesta sexta-feira, a entrada de viajantes oriundos do sul da África: “Devemos agir rapidamente para proteger os canadenses”, afirmou o ministro da Saúde, Jean Yves Duclos, em entrevista coletiva.

Na quinta-feira, o Reino Unido restringiu viagens à África do Sul e mais cinco países do continente africano. Nesta sexta, a Comissão Europeia propôs a suspensão dos voos do sul da África para a União Europeia.

A Alemanha anunciou que não aceitará a entrada de viajantes procedentes da África do Sul, enquanto a Itália informou a proibição de entrada em seu território de qualquer pessoa que esteve em 7 nações do sul da África nos últimos 14 dias.

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