Mais uma cepa, a ômicron… do coronavírus

(*) Gisele Leite

A Anvisa confirmou que já está acompanhando um caso de brasileiros que testou positivo para a Covid-19 após retornar da África do Sul, no último sábado. Não há ainda confirmação se está contaminado pela variante ômicron que já foi identificada pelas autoridades sanitárias da África do Sul e, que também já aportou em outros países como Europa e Oriente Médio. Enquanto isto, o governo brasileiro proibiu a entrada de pessoas vindas de seis países africanos, a saber: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa variante é preocupante por conta da grande quantidade de mutações. Apesar de que a médica sul-africana Angelique Coetzee, que fez o primeiro alerta sobre a possibilidade de uma nova cepa, disse que atendeu apenas pacientes com sintomas leves, mas incomuns, tais como taquicardia.

Os gráficos demonstram que essa variante se propaga até quatro vezes mais rapidamente que a variante delta, especialistas lembram que tais dados se referem apenas à África do Sul, que só vacinou apenas vinte e quatro por cento de toda sua população. A imagem computadorizada da variante ômicron revela que ela tem mais que o dobro de mutações da delta.

Aqui, no Brasil, há outro surto, o negacionismo. Uns entendem que já acabou a pandemia e, querem dispensar todos os cuidados, como evitar aglomerações e usar máscaras faciais. Nosso país, diferentemente da maioria dos países no mundo, não exige certificado de vacinação ou passaporte imunológicos de pessoas que vem do exterior para o país.

A chegada da variante à Europa é realmente algo impactante pois, já enfrentava nova onda de Covid-19, o que fez aumentar a demanda por mais restrições.
O premiê britânico Boris Johnson convocou uma reunião dos ministros da Saúde do G7 (EUA, Canadá, Alemanha, França, Itália, Japão e Reino Unido) para discutir os riscos da nova cepa.

Enquanto isto, no RJ e SP já estão ocorrendo aulas presenciais, não obstante restarem poucos dias letivos desse ano. Tomara que não retornemos aos alarmantes números de infectados e óbitos, já dantes experimentados.

A título de curiosidade, ômicron ou ómicron é a décima-quinta letra do alfabeto grego e que tem valor número de setenta. Não é usado em funções matemáticas por causa de sua semelhança com o zero, principalmente, no seu formato minúsculo e, como o zero em formato maiúsculo.

Repiso que devemos manter os cuidados, continuar usar as máscaras faciais e, evitar aglomerações e, endossar esforços para o ensino híbrido (parte em aulas remotas e parte em aulas presenciais).

(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.

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