Covid-19: variante ômicron se espalha em ritmo sem precedentes, alerta a OMS

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (15) que a variante ômicron do novo coronavírus está se espalhando em ritmo sem precedentes e apelou para que países adotem ações para conter a disseminação.

“A ômicron está se propagando a um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Registrada oficialmente em 77 países, a nova cepa provavelmente já se espalhou para a maioria das nações, mesmo que não tenha sido detectada, disse Adhanom.

De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a nova cepa se tornará dominante na Europa já no mês que vem. “Se você observar quanto tempo demora para que novos casos dobrem, parecem estar dobrando a cada dois ou três dias. Em meados de janeiro devemos esperar que a ômicron seja a nova variante dominante na Europa”, disse nesta quarta-feira.

Von der Leyen insistiu que há “doses suficientes de vacina para todos os europeus agora”, num momento em que países da União Europeia impulsionam a aplicação de doses de reforço para conter a rápida disseminação da ômicron.

Até terça-feira (14), o Brasil registrou 12 casos de pacientes infectados pela mais recente variante do novo coronavírus.

 
Grande número de mutações e incertezas

Inicialmente detectada no sul da África e reportada à OMS em 24 de novembro, a ômicron tem grande número de mutações, causando alarme desde a sua descoberta. Dados preliminares sugerem que ela é bem mais transmissível que a variante delta, atualmente dominante no mundo, e pode ser resistente a vacinas.

Embora o Reino Unido tenha confirmado nesta segunda a suposta primeira morte ligada à ômicron no mundo, ainda não há qualquer prova de que a variante provoca casos mais graves de Covid-19.

Na terça-feira, a OMS afirmou que, apesar de ter registrado enorme alta de casos na última semana, a África teve menor número de mortes em relação a ondas anteriores. Mesmo assim, pediu cautela e que países ajam rapidamente para conter a transmissão e proteger seus sistemas de saúde.

Bruce Aylward, especialista da OMS, alertou contra uma conclusão precipitada de que a variante provoca somente casos mais leves de Covid-19. (Com agências internacionais)

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