Brasil registra novo recorde de casos de Covid-19 pelo segundo dia consecutivo

 
Nesta quinta-feira (27), o Brasil superou pelo segundo dia consecutivo o recorde nacional na contagem diária de casos de Covid-19, com 228.954 novas infecções, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

O recorde anterior, registrado nesta quarta-feira, era de 224.567 casos. Com os dados das últimas 24 horas, o total de casos registrados no País chega a 24.764.838.

Também foram registradas oficialmente 672 mortes atribuídas à doença, um aumento significativo em relação ao dia anterior, quando foram contabilizados 570 óbitos, o que eleva o total de vítimas do novo coronavírus para 625.085.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

A média móvel de casos, que avalia os últimos sete dias, atingiu marca recorde pelo décimo dia consecutivo, com 168.514 infecções. A média móvel de óbitos aumentou para 411.

 
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 297,5 no Brasil, a 14ª mais alta do mundo, atrás de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 877,6 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (73,2 milhões) e Índia (40,3 milhões).

Ao todo, mais de 364,9 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no planeta, sendo que foram notificadas 5,63 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Enquanto a variante ômicron continua a fazer estragos Brasil afora, o presidente Jair Bolsonaro e seus subservientes asseclas, todos movidos pela delinquência intelectual, insistem no discurso negacionista e se empenham para embaralhar o processo de vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A mais nova sandice nessa seara coube à ministra Damares Alves, que criou no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos uma central telefônica para ser usar por quem sofrer algum tipo de pressão para se vacinar ou imunizar os filhos. Ou seja, em vez de ajudar, o governo atrapalha. (Com agências de notícias)

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