Como informado em matéria anterior, o Ministério Público de Milão, na Itália, emitiu ordem de prisão internacional e solicitou a extradição do atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo em 2013, informou a imprensa local nesta terça-feira (15).
O mandado de detenção internacional é um grave problema para o jogador, que não poderá viajar para países com os quais a Itália mantém acordos de extradição.
Como a Constituição Federal de 1988 não permite a extradição de cidadãos brasileiros, não se deve descartar a possibilidade de autoridades de ambos os países (Brasil e Itália) tentarem um acordo para que o atleta cumpra a pena em território nacional.
“Para nós, não muda se ele cumpre a condenação na Itália ou no Brasil. O que importa é que cumpra, sobretudo pelo crime cometido, para proteger as mulheres”, declarou à AFP o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi.
Matérias relacionadas
. Robinho é condenado em última instância na Itália a nove anos de prisão por estupro coletivo
. Justiça da Itália prepara pedido de extradição de Robinho, condenado à prisão por estupro coletivo
O tribunal de Cassação, última instância do Judiciário italiano, confirmou em 19 de janeiro a condenação por violência sexual grupal contra uma jovem albanesa que comemorava 23 anos em uma boate de Milão.
Robinho, que à época defendia o Milan, e outros cinco brasileiros fizeram a jovem beber “a ponto de deixá-la inconsciente e incapaz de resistir” e depois tiveram “relações sexuais várias vezes seguidas” com a vítima.
O atacante brasileiro de 37 anos, assim como Ricardo Falco, foi condenado em 2017 em primeira instância pelo tribunal de Milão e em dezembro de 2020 pelo tribunal de apelações da próspera cidade italiana, que confirmou a condenação do jogador e considerou que o atleta agiu com “desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada”, destaca a sentença.
Se você chegou até aqui é porque tem interesse em jornalismo profissional, responsável e independente. Assim é o jornalismo do UCHO.INFO, que nos últimos 20 anos teve participação importante em momentos decisivos do País. Não temos preferência política ou partidária, apenas um compromisso inviolável com a ética e a verdade dos fatos. Nossas análises políticas, que compõem as matérias jornalísticas, são balizadas e certeiras. Isso é fruto da experiência de décadas do nosso editor em jornalismo político e investigativo. Além disso, nosso time de articulistas é de primeiríssima qualidade. Para seguir adiante e continuar defendendo a democracia, os direitos do cidadão e ajudando o Brasil a mudar, o UCHO.INFO precisa da sua contribuição mensal. Desse modo conseguiremos manter a independência e melhorar cada vez mais a qualidade de um jornalismo que conquistou a confiança e o respeito de muitos. Clique e contribua agora através do PayPal. É rápido e seguro! Nós, do UCHO.INFO, agradecemos por seu apoio.