Contra a invasão da Ucrânia, Sebastian Vettel descarta participação no GP de Sochi, na Rússia

 
O piloto alemão Sebastian Vettel não participou da primeira sessão de treinos da pré-temporada da Fórmula 1, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (24) em Barcelona. Contudo, Vettel fez questão de se posicionar sobre a invasão da Ucrânia por tropas russas e foi firme e contundente em suas declarações.

Presidente da associação de pilotos da Fórmula 1 (GPDA), Sebastian Vettel afirmou que todos da entidade se reunirão, mas adiantou que ele não disputará o GP de Sochi, dia 25 de setembro, em protesto por ver “pessoas inocentes perdendo vidas por razões estúpidas.”

“Acordei esta manhã chocado com as notícias. É horrível ver o que está acontecendo”, disse o tricampeão mundial da F1, atualmente correndo pela equipe Aston Martin.

“A minha opinião é que não devemos ir, e decidi que não vou. Acho que é errado correr naquele país (Rússia). Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca”, completou o alemão.

 
Vettel também revelou que os pilotos devem se reunir para decidir a forma de prestar solidariedade ao povo ucraniano e, ao mesmo tempo, reprovar a atitude de Moscou.

“Eu não posso falar em nome da GPDA, mas pessoalmente estou chocado e triste com o que está se passando. Vamos ver o que vamos fazer, mas a minha decisão já está tomada”, destacou. “Tenho certeza de que é algo sobre o qual falaremos, mas como disse, como GPDA, ainda não nos reunimos.”

Por outro lado, os dirigentes da Fórmula 1 divulgaram nota na qual limitam-se a afirmar “vamos continuar a monitorar a situação com atenção”, mas não descartaram a realização do GP de Sochi. Porém, a prova no circuito corre o riso de ser um fracasso, caso outros pilotos desistam de participar da corrida.

Assim como Vettel, o piloto espanhol Fernando Alonso, da Alpine, campeão da F1 com a Red Bull, e o holandês Max Verstappen (Red Bull) também devem boicotar o GP de Sochi.

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