Após chamar Putin de “criminoso de guerra”, Biden diz que líder russo é “ditador assassino e puro bandido”

 
Um dia após chamar Vladimir Putin de “criminoso de guerra”, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a atacar o líder nesta quinta-feira (17). Putin, por sua vez, classificou a declaração como “inaceitável e imperdoável”.

Em evento no Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, Biden afirmou que a guerra na Ucrânia tem sido liderada por um “ditador assassino e puro bandido”, sem citar Putin nominalmente. O presidente dos EUA comentava a posição do Reino Unido e da Irlanda contra o conflito, em evento pelo dia de São Patrício.

Também nesta quinta-feira, o secretário de Estado Antony Blinken disse que concorda com Biden e que os ataques militares da Rússia na Ucrânia constituem “crimes de guerra”.

 
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“Atirar intencionalmente em civis é um crime de guerra. Depois de toda a destruição nas últimas semanas, é difícil para mim concluir que os russos estão fazendo o oposto”, disse Blinken durante entrevista coletiva, esclarecendo que o processo legal para formalizar a está em andamento.

“O presidente Biden disse que, na opinião dele, crimes de guerra foram cometidos na Ucrânia. Pessoalmente, eu concordo”, acrescentou.

Blinken prometeu compartilhar os resultados de uma investigação do Departamento de Estado sobre o assunto com órgãos internacionais que também apuram os responsáveis por ataques contra civis na Ucrânia.

O secretário falou sobre as negociações envolvendo Ucrânia e Rússia e afirmou não ver “esforços significativos” por parte de Moscou para acabar com a guerra, que, como temos destacado, provoca a maior tragédia humanitária desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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