Fracasso da economia brasileira se confirma com a ausência de Paulo Guedes na campanha de Bolsonaro

 
Como tem afirmado o UCHO.INFO ao longo do governo de Jair Bolsonaro, a política econômica comandada pelo ainda ministro Paulo Guedes é um desastre inegável, apesar de os benefícios sociais turbinados a poucos meses das eleições induzirem a erro uma parcela da população.

Os números da tragédia social decorrente da política econômica do governo não deixam dúvidas a respeito, pois mostram como Bolsonaro e seus assessores ignoraram as dificuldades enfrentadas por boa parte da população. O fato de existirem no País 33 milhões de pessoas enfrentando a fome diariamente é prova maior desse fracasso.

Na campanha presidencial de 2018, Bolsonaro andava com Paulo Guedes a tiracolo, exibindo o economista ao eleitorado como a derradeira solução para os problemas da nação. Tanto é assim, que Guedes concedia entrevistas a todo momento e tinha o nome citado pelo então candidato Jair Bolsonaro como “Posto Ipiranga”, em referência ao mote da campanha publicitária da homônima rede de postos de combustíveis.

Agora, com milhões de brasileiros sendo devorados pela miséria e pela fome, enquanto outras dezenas de milhões estão endividadas e foram obrigadas a mudar os hábitos de consumo, o ministro Paulo Guedes pouco aparece na campanha de Bolsonaro pela reeleição.

 
O presidente da República se faz acompanhar por Guedes pelo fato de ser um néscio em termos econômicos, mas isso não garante declarações coerentes e embasadas quando o assunto é economia. O ministro da Economia tem se dedicado a eventos fechados, como palestras organizadas por instituições financeiras, postura diametralmente oposto à adotada em 2018.

O titular da Economia deixou de defender a política fiscal para fazer coro ao discurso populista de Bolsonaro em prol da gastança sem controle, falsamente legalizada por matérias inconstitucionais aprovadas pelo Congresso Nacional, que, como sempre, cobra preço caro pela subserviência.

Paulo Guedes apresentava-se como liberal em termos de economia, até ser abduzido pelo populismo barato e criminoso de um governante incompetente e fascista.

Elitista e preconceituoso, o ministro chafurda no cocho da ignorância. É o que mostram muitas das suas absurdas declarações, como as empregadas domésticas que viajavam à Disneylândia, o filho do porteiro que ingressa na faculdade, servidores públicos comparados a parasitas, defesa do AI-5, ataques à França por causa do acordo União Europeia e Mercosul.


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