Encomendada pela TV Globo, a pesquisa Ipec sobre a corrida presidencial, divulgada na noite desta segunda-feira (29), não trouxe alterações em relação ao levantamento anterior. Mesmo assim, as pesquisas não podem ser comparadas, pois antes não constava o nome de Roberto Jefferson (PTB) como candidato.
Candidato da aliança partidária liderada pelo PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a disputa com 44% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro aparece em segundo lugar com 32%.
Lula e Bolsonaro têm exatamente os mesmos índices de intenções de voto registrados na pesquisa Ipec de 15 de agosto, o que indica estabilidade na disputa. Considerados os votos válidos apontados pela pesquisa, Lula venceria no primeiro turno se a eleição presidencial fosse hoje.
Ciro Gomes, candidato do PDT ao Palácio do Planalto, aparece em terceiro lugar com 7% das intenções, seguido por Simone Tebet (MDB) com 3% e Felipe d’Avila (Novo) com 1%. No limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Simone Tebet está tecnicamente empatada com Ciro e d’Avila.
Os candidatos Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.
O Ipec também testou um cenário de segundo turno. De acordo com a pesquisa, Lula e Bolsonaro ambos oscilaram na margem de erro em eventual segundo turno. Na pesquisa anterior, o petista aparecia com 51% dos votos, hoje tem 50%. O atual presidente da República tinha 35%, agora tem 37%. Brancos e nulos eram 9%, e indecisos, 5% (agora são 4%).
Um dos mais importantes dados de pesquisas eleitorais, o índice de rejeição tem recebido atenção redobrada das campanhas de Bolsonaro e Lula. Segundo a pesquisa Ipec, o candidato do PL tem 47% de rejeição (46% no levantamento anterior), contra 36% de Lula (33% no levantamento anterior).
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 26 e 28 de agosto em 128 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01979/2022.
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